domingo, 19 de dezembro de 2010

DEXTER - 5ª TEMPORADA

A quase Decepcionante 5ª Temporada...


Dexter chegou ao final da sua 5ª Temporada dividindo os fãs.
Não que a 5ª temporada tenha sido uma temporada ruim, mas com certeza foi a menos corajosa pelo simples fato de muito ter-se prometido e pouco ter-se cumprido, uma falha crucial numa série que sempre teve como ponto forte a ousadia e a coragem de seus criadores.






Vimos no Final da 4ª Temporada um dos pontos mais fortes e surpreendentes de toda a série quando Dexter (Michael C. hall)  encontra sua Esposa Rita (Julie Benz) Morta na banheira pelo Serial Killer Trinity (John Lightgow).
A Polícia encontra Dexter com seu filho pequeno nas mãos ensaguentado e dizendo: "Fui eu", despertando  ainda mais a desconfiança do Detetive Quinn ( Desmond Harrington).




Esperávamos um grande jogo de gato e rato no melhor estilo da 2ª Temporada como foi com o Detetive James Doakes e o que vimos foi um Dexter mais soft, mais uma vez encontrando alguém que o viu como ele realmente e não como o monstro (assim como na 2ª temporada) e o vilão mais fraco de todas as temporadas...

As temporadas anteriores já davam indícios que teríamos um Dexter cada vez mais humano, provando de sentimentos como remorso e culpa como nunca tínhamos visto.  A Sensação que temos é que Dexter vai desabar a qualquer momento, só conseguindo um certo equilíbrio quando faz aquilo que sabe fazer de melhor: matar.



Numa dessas matanças Dexter encontra Boyd
 Flower, um homem que mata mulheres e as colocam em barris com formol, é quando encontra Lumen Pierce ( Julia Styles - aquela mesmo de "10 Coisas que odeio em Você" - surpreendendo) , a única vítima a escapar com vida de Boyd Flower e acaba testemunhando o assassinato.

Dexter mais uma vez quebra o seu código cuidando de Lumen, até descobrir que outras pessoas faziam partes das sessões de torturas e mortes com Boyd Flower, entre eles uma grande personalidade da auto ajuda Jordan Chase (Jonny Lee Miller - o ex de Angelina Jolie)
Dexter ver em Lumen a chance de fazer o que não pode fazer por Rita e parte atrás dos assassinos.
 Assim como na 3ª Temporada Dexter ganha um parceiro (a) para seu ritual de assassinato e mesmo com pouco tempo da morte de Rita , Dexter acaba se envolvendo com Lumen num dos poucos momentos singelos da série.



 O que era pra ser o grande trunfo da 5ª temporada que seria Dexter mais uma vez tentando fugir do foco dos assassinatos e do assassinato de sua mulher  acaba ficando de lado.
Somente no último capítulo A sua irmã Debra chega perto de desmascará-lo.

O Final eletrizante da 4ª deu lugar a um final feliz, com todos reunidos a beira do mar comemorando o aniversário do filho de Dexter e um Adeus a Lumen que talvez volte na 6º temporada, já confirmada pela Showtime devido aos grandes números da audiência...



A série esse ano foi indicada ao Emmy nos Prêmios:  Melhor Série de TV, Drama,  Melhor Ator em Série de Drama - Michael C. Hall, Melhor elenco em Série de Drama e Melhor Trilha sonora de Série Dramática ou Comica


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ENTREVISTA MICHAEL C. HALL (DEXTER)


Michael C. Hall fala sobre as novas surpresas de Dexter

Dexter é um dos Destaques da Semana porque estreia nesta segunda na RedeTV!, com o início da exibição da primeira temporada da série. Para comemorar a chegada do assassino serial de assassinos seriais à TV aberta, nós publicamos agora uma entrevista feita pelos nossos parceiros do Collider para a divulgação da quinta temporada, atualmente sendo exibida nos Estados Unidos. Nela, o protagonista Michael C. Hall fala sobre acontecimentos do final do quarto ano da série, dá dicas do que vem pela frente e fala da sua luta contra o câncer.

Leia a seguir, mas saiba que há SPOILERS, caso você esteja assistindo à série pelo canal pago FX (com uma temporada de atraso) ou vá começar agora na RedeTV!, onde será exibido às segundas-feiras, às 22h50.

Com o Dexter, você criou o anti-herói perfeito. Ele é o assassino que todos amam e por quem todos torcem. Como você se sente em relação a isso, pessoalmente?

    Michael C. Hall: Eu não perco noites de sono pela possibilidade de estar promovendo assassinatos seriais por causa do meu trabalho. A série é, inegavelmente, algo com que você consegue se identificar. Sim, ele está matando pessoas. Mas a maioria das pessoas que mora em uma grande cidade fica presa no trânsito e já sente esse impulso. Tenho orgulho da série. Quando ouço comentários desse tipo, nem me preocupo que as pessoas que assistem vão levar a sério. Sinto que a série é mais uma discussão sobre a natureza da moral e de nosso lado negro. Se eu ouço um comentário desses quando estou no recinto, apenas sorrio, concordo com a cabeça e digo, "Eu sei. Espero que isso ajude a diminuir sua raiva, e que você assista à série e que ela seja terapêutica".

Quando você fechou contrato para estrelar a série, você achava que a história teria um arco tão longo?

    Toda vez que você entra para um projeto e se empolga com ele, você cria esperanças, mas eu não estava contando com isso. Eu achava que, caso a série encontrasse seu público-alvo, que ele não seria tão amplo.

A quinta temporada será uma nova história de origem?

    Quando vimos o que aconteceu com Dexter no fim da primeira temporada, descobrimos que ele era uma criança inocente que assistiu à morte de sua mãe. Agora, Dexter volta para casa e encontra o filho na mesma situação, mas Dexter não é mais inocente. A culpa também é dele, pelo menos em parte, devido à sua demora para matar Trinity.

Como você compara essa culpa à da segunda temporada, depois que ele mata o próprio irmão?

    Acho que, apesar de ter sido tão pesada, essa morte foi pragmática. Tinha que acontecer. Ele escolheu entre aquele cara e a irmã, então foi uma situação muito diferente. Acho que ficam feridas profundas cada vez que Dexter mata alguém, mas acho que elas não aparecem como remorso.

Como as pessoas reagiram ao final da quarta temporada?

    As reações foram variadas. Alguns ficaram traumatizados, horrorizados, perplexos, empolgados, entraram em parafuso ou em estado de adrenalina. Foram coisas bem diferentes para pessoas diferentes.

Como isso impacta no que está acontecendo na quinta temporada?

    Nós temos que retomar e nos responsabilizarmos pelo desmoronamento real de toda a estrutura do mundo do Dexter.

Os enteados do Dexter o culpam pela morte da Rita?

    Eles estão lidando com o luto. Astor está enfrentando uma frustração geral no relacionamento com seu próprio pai e também com Dexter, já que não têm um pai por perto. Ela está de saco cheio e sente que Dexter prometeu que tudo ficaria bem e que protegeria sua mãe, e ele não fez isso.

Como é interpretar Dexter como um pai solteiro?

    Tudo que aconteceu depois da primeira temporada era território novo para ele. E o fato de ele ser um pai agora faz parte disso, com certeza. O pai que ele foi na quarta temporada é diferente do pai que ele tentará ser na quinta, já que agora ele está sozinho. Eu não sei. Acho que a série funciona porque tem um potencial de identificação iminente. Ele é um personagem extremo, no meio de várias situações cotidianas.

Dexter e seu filho
Como Dexter lida com o remorso? Ele sente?

    Acho que já sublimou. Não sei se ele tem consciência disso. E mesmo assim, eu acho que muitas das coisas que ele faz e deixa de fazer - no começo e durante a quinta temporada -, são motivadas por um sentimento de remorso mais profundo, do qual ele ainda não tem consciência. Eu acho que o que ele quer é ficar sozinho.

Existe alguém no departamento em que Dexter trabalha que, em um momento de fraqueza, ele poderia confiar?

    A resposta curta seria "não", mas Dexter aprecia oportunidades de se revelar de um jeito dissimulado e dizer coisas que são verdadeiras, em certo nível. Mas não, acho que não. Eu com certeza espero que não.

Você está empolgado para ver o Dexter namorando de novo, em algum momento do futuro?

    Acho que essa palavra nem está no vocabulário dele, nesse momento. Acho que ele não está procurando isso. Tenho certeza que Dexter se envolverá em relacionamentos, mas não acho que ele esteja buscando alguém significativo.

Na quinta temporada, Dexter vai confrontar a ideia de que ele tem emoções?


    Não sei se é bem um confronto, mas o surgimento de alguma coisa. Mas acho que podemos esperar que ele continue loucamente frio e que continue matando pessoas. Essa é corda bamba que preciso trilhar.

Você diria que já entende bem esse personagem agora?

    Ele é ardiloso, evasivo. Essa é a parte boa desse trabalho: nunca é tedioso. Ele continua evoluindo e mudando. Foi além de qualquer expectativa que eu tinha no começo. Estou muito feliz com o lugar em que estamos agora, a história que estamos contando agora e o momento do personagem.

Dexter parece menos contido nesta quinta temporada. Como foi explorar esse lado mais selvagem dos assassinatos?

    Foi divertido.

Vocês exploraram de maneira mais aprofundada o lado psicológico dele ficar selvagem daquele jeito?

    Sim. Acho que aquele lugar na consciência dele sempre existiu na minha imaginação. Acho que só foi a primeira vez que chegamos lá.

Quando você leu o roteiro do final da quarta temporada pela primeira vez e descobriu o que aconteceria com a Rita, como você achava que Dexter ia reagir?

    Enquanto eu conscientemente sabia que esse seria o rumo das coisas, eu realmente tentei lidar com todas as situações que levariam ao final sem esse conhecimento anterior, e decidi que daria esse passo quando a situação se revelasse. Mas o que é interessante dessa ideia de pagar pelos pecados é que Dexter é forçado, pelo roteiro, a trilhar um caminho desconhecido e inesperado. Existe uma vontade de abordar seu sentimento de culpa, remorso ou necessidade de pagar por seus pecados, que ele talvez nem reconheça conscientemente. As circunstâncias da vida dele manifestam uma oportunidade para isso, de um jeito que ele não tinha imaginado.

Ele receberá mais conselhos de Harry?

    Acho que a relação dele com Harry com certeza se tornará mais dinâmica nesta temporada. Eles não são bem adversários. Essa relação evolui cada vez que eu e James [Remar] fazemos uma cena, e tem sido assim, especialmente na última vez em que vimos Harry e Dexter na cela da cadeia, no fim da quarta temporada. Tinha uma coisa interessante ali, e acho que tentamos construir a partir disso.

Na Comic-Con deste ano, teve um momento em que os fãs realmente reconheceram como era bom te ver ali e te ver saudável. Você poderia falar sobre aquele momento e como foi?

    Foi muito gratificante. Quando eu descobri que estava doente, achava que não ia contar para ninguém. Coincidiu com nossa pausa nas gravações, então achei que conseguiria simplesmente terminar o tratamento. Mas chegou um momento em que fez muito sentido contar a todos que eu estava passando por isso. A sensação coletiva de desejos positivos, carinho e preocupação que eu senti, genuinamente, foi um grande incentivo. Me ajudou muito a superar a terceira parte do tratamento. Sou muito grato e me sinto muito sortudo de que minha doença era algo tratável.

Foi importante voltar a trabalhar logo depois do tratamento?

    Me sinto muito grato de ter conseguido voltar, com certeza.

Como você está se sentindo agora?

    Ótimo, me sinto bem. O câncer entrou em remissão completa, durante o tratamento. Terminei o tratamento há quatro meses, então me sinto muito bem.

Matar ainda continua satisfazendo Dexter da mesma maneira?

    Essa é uma boa pergunta. Fique ligado para saber a resposta.
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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

MUITA CALMA NESSA HORA

Felipe Jofilly foge do cinema autoral do seu primeiro filme...

"Muita Calma Nessa hora" é uma comédia escrita por Bruno Mazzeo e dirigida por Felipe Joffily. Para quem achou o sobrenome conhecido ele é primo de José Joffily, diretor dos longas "2 perdidos numa noite suja" e  "Quem Matou pixote?", no qual estagiou.
Esse é o seu segundo longa metragem, o primeiro foi o bom "Odiquê" de 2006 que passou totalmente despercebido do público.

Nesse seu segundo longa Felipe Jofilly decide investir na comédia (e na participação de vários comediantes de peso).
O filme tem a participação de Marcelo Adnet, Banana mecânica (Ex Hermes & Renato), Sérgio Malandro, Heloisa Périssé, Leandro Hassum, Luíz Miranda, Lúcio Mauro Filho ( E o Pai) entre outros...

 

Em "Odiquê", eram 3 jovens de classe média que queriam passar o carnaval na Bahia e para levantar uma grana se envolviam em alguns roubos e sequestros.
Em "Muita Calma Nessa Hora" (mais um título exótico,  não tanto quanto o primeiro - talvez marca do diretor) saem os 3 rapazes e entram as 3 beldades: Aninha (Fernanda Souza - Muito bem, mas se repetindo no papel Bonita mais burrinha) Mari (Gianne Albertoni - Linda e nada mais que isso) e Tita (Andréia Horta - A mais desconhecida das três , porém roubando a cena).

Tita está prestes a se casar quando encontra o noivo (Bruno Mazzeo) num rala e rola com a estonteante Ellen Roche. 
Com uma casa já alugada em Búzios para a lua-de-mel e o futuro casamento desfeito Tita decide partir para lá  com as amigas em busca de diversão e novas aventuras. 
No meio do caminho encontram Estrella (Debora Lamm , muito boa) uma hippie que vai para búzios para encontrar o pai que nunca conheceu. 
  




O filme rende muitas risadas em situações hilariantes, com bons diálogos. Destaques para Marcelo Adnet como um playboyzinho fanático por computadores e equipamentos eletrônicos, Luiz Miranda (como sempre ótimo) como uma espécie de Drag Queen e Lúcio Mário Filho como um típico chicleteiro (Símbolo da geração desmiolada nacional)

Muitos vão achar que assim como em "Odiquê" o filme é só uma amostra desnecessária de jovens fúteis de classe média curtindo a vida sem limites, mas é aqui vem mais uma marca do diretor, que  mostra a sua maneira o retrato de uma geração que assim como as que se passaram, curtem a vida sem limites, regadas a festas, sexo, drogas e bebidas, mas diferente das outras, totalmente desprovidas de ideologia e conceitos, tendo a diversão e a futilidade como unicas regras.

"Muita calma nessa hora" é uma típica comédia de verão: Leve, bem humorada e totalmente descompromissada com um elenco de humoristas de primeiro time que apesar da sensação de confusão e de estar faltando algo, tenta cumprir o seu papel: fazer rir...


NOTA : 5, 5



 



Muita calma Nessa Hora (2010)
• Direção: Felipe Joffily
• Roteiro: Bruno Mazzeo, João Avelino, Rosana Ferrão
• Gênero: Comédia
• Origem: Brasil
• Duração: 92 minutos
• Tipo: Longa-metragem
Elenco: Andréia Horta, Débora Lamm, Fernanda Souza, Gianne Albertoni, Laura Cardoso, Lúcio Mauro, Louise Cardoso, Marcelo Tas, Ellen Rocche, Bruno Mazzeo, Hermes e Renato, Lúcio Mauro Filho, Leandro Hassum, Maria Clara Gueiros.

























































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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

ATIVIDADE PARANORMAL 2


Um terror sem Sustos...

Assistindo Atividade Paranormal 2 me senti no filme de Terror "A Hora do Pesadelo" do grande Freddy Kruegger.
Não porque o filme era assustador ou tinha muitos sustos (longe disso) , mas sim porque passei o filme todo lutando para não dormir...

Num mundo movido por quantias cada vez mais exorbitantes de dinheiro e efeitos especiais, de tempos em tempos, principalmente nos sub gêneros terror/suspense, surge um filme (na sua maioria de baixo orçamento) que dão uma reviravolta geral na cena, atraindo todas as atenções para si, devido a forma inovadora e criativa em que foram feitos.

Foi assim nos anos 60 com "A Noite dos Mortos vivos" , nos anos 70 Com "Haloween", e "O Exorcista" , nos anos 80 com  "A Morte do Demônio"(Evil Dead)  e com Jason em "Sexta Feira 13" e nos anos 90 com "Pânico" e "A Bluxa de Blair" (esse último inspiração máxima para Atividade paranormal") e mais recentemente com a franquia  "Jogos Mortais".

Mas o que a príncipio parecia ser um olhar confiante para o futuro se torna um trem desgovernado de clones malfeitos e sem graça.
 "Pânico"  deu origem a vários suspenses teen como "Eu sei o que vocês fizeram no verão passado" ou  "Lenda Urbana" de jovens sendo perseguidos por um assassino.
 "A Bluxa de Blair" deu origem a maneira mais documental do terror como no Espanhol "Rec" ou no suspense "Mar Aberto".
"Jogos Mortais" por sua vez deu vazão a parte mais masoquista e sangrenta de se fazer terror.
Claro que nenhuma das cópias chegam aos pés dos originais.




"Atividade Paranormal 2" se passa em 2006 antes dos acontecimentos do primeiro filme. 
Katie (Katie Featherston - filha da presidente na 7ª Temporada de 24 Horas) e sua família chegam de uma viagem e vêm que a casa foi invadida, mas que nada de valor foi  levado somente o colar de sua irmã. 
Acreditando se tratar de um ato de vandalismo Katie e seu marido Daniel decidem colocar camêras de segurança por toda a casa para se sentirem mais protegidos.
Durante a noite fatos estranhos começam a acontecer. 
A Empregada Martinez tenta alertar os patrões sobre a presença de espíritos malignos  e acaba sendo demitida quando é encontrada benzendo a casa.
Os fatos estranhos continuam a acontecer. 
Primeiro com Katie e depois com sua enteada Ali.
No inicio Ali acredita que pode ser o espírito da sua falecida mãe tentando se comunicar, mas depois pesquisando, descobre que quando uma pessoa faz pacto com o diabo a promessa é que o primeiro filho homem é o sacrifício e o seu irmão Hunter é o primeiro filho homem  e da família.


Daniel a princípo mostra-se cético diante da situação, mas após deparar-se com o comportamento estrando da mulher e assitir ao vídeo dela sendo arrastada por espíritos para o porão, resolve chamar Martinez para ajudá-lo a expuslar os espíritos da casa.
 A maneira documental de "Atividade paranormal 2" não ajuda em nada no filme, que tem um roteiro fraco e pouquíssimos sustos. 

Algumas das cenas que a principio eram para ser assustadoras causaram risos no cinema
O Filme teve um orçamento de 3 milhões de dólares, e liderou a bilheteria nos Estados Unidos no fim de semana faturando 41,5 milhões de dólares, (No Brasil felizmente perdeu para "Tropa de Elite 2") ou seja, se prepare que deve vir continuação de mais essa franquia enlatada americana.
O desfecho do filme consegue ser tão ridículo quanto o resto. No Final ficou a sensação que o filme não passou apenas de uma pegadinha daquelas que quem caiu não viu a mínima graça...

 Nota ; 3,5

 


FICHA TÉCNICA 
Título original:Paranormal Activity 2 
Gênero:Suspense 
Duração:01 hs 31 min 
Ano de lançamento:2010 
Siteoficial:http://www.atividadeparanormal2.com.br 
Estúdio:Paramount Pictures 
Distribuidora:Paramount Pictures (EUA) | Paramount Pictures (Brasil) 
Direção: Tod Williams 
Roteiro:Michael R. Perry, baseado nos personagens criados por Oren Pel 
Pprodução:Oren Peli e Jason Blum


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sábado, 16 de outubro de 2010

ENTREVISTA: JOSÉ PADILHA & WAGNER MOURA

Este filme está sendo lançado de forma independente por vocês. O que mudou? Do que você sentiu falta de ter uma major junto e qual foi a grande vantagem de estar independente?
José Padilha: Olha, são simplesmente processos diferentes. Quando você trabalha com uma major, você tem acesso ao Artigo 3º, que são 3 milhões de reais. Quando você abre mão disso, você abre mão desses recursos e você só pode captar 4 milhões, de um filme que custou 14. Isso significa que você tem que ter um investimento privado. Para você ter investimento privado, você tem que ter a possibilidade deste dinheiro retornar para o investidor. E eu acho que em uma produção independente, essa possibilidade é muito maior. Primeiro porque não tem taxa de distribuição. Segundo porque não tem os prazos de pagamentos das distribuidoras. E terceiro, não tem a crosscolaterização, que é o seguinte: faz de conta que um filme faz dinheiro no Brasil, mas é lançado na Argentina, no Peru e perde - o Brasil paga as perdas dos outros mercados. Sem essas coisas, o filme fica mais rentável. Então eu acho que, de fato, com Tropa de Elite 2, inaugura-se uma via alternativa para o cinema brasileiro, que pode tornar o cinema brasileiro mais rentável, um sistema em que a distribuidora não cobra taxa de distribuição, não retém o dinheiro por um prazo de seis meses, que é o prazo de pagamento, e que a distribuição é remunerada por uma prestação de serviço. Essa é a ideia. E em que artistas, Wagner incluído, investem seu salário no filme. Se o filme der dinheiro, a gente ganha. Se não fizer, não ganha.


E por falar aí na crosscolaterização, o primeiro filme tinha coprodução da Weinstein Company, que distribuiu o filme lá fora. Tropa de Elite 2 tem também planos de internacionalização, de fazer carreira lá fora, correr os festivais e assim por diante?
JP: Nós vamos passar este filme nos festivais - estamos mostrando para Sundance, Berlim, Cannes, Toronto, etc. Se a gente der sorte de alguém gostar, a gente vai projetar lá fora e ver o que acontece. Já tem uma série de compradores também vindo para o Rio e eu sou otimista em relação à distribuição internacional, mas sei que o filme é uma continuação e de um filme brasileiro. Não necessariamente o cara lá da Albânia viu o primeiro filme, então ele precisa do primeiro para entender o segundo. Talvez isso dificulte um pouco. Mas, vamos ver. Vamos tentar!
Muita gente comentou durante a coletiva de imprensa o tema do filme, mas não gênero em si, de ação e policial. Gostaria que vocês comentassem o filme de gênero no Brasil.
JP: Para você entender o mundo, você tem que criar categorias. Você tem, por exemplo, a categoria dos calçados, que é desses negócios que você coloca no pé, tem as blusas porque daí você pode virar para uma criança e falar "pegue o seu sapato" e não correr o risco dela trazer a blusa. A mesma coisa vale para o cinema. Para você poder conversar sobre filmes, você cria categorias. Comédia, drama, terror etc. Não quer dizer que todos os filmes caibam perfeitamente em suas categorias. Os conceitos não dão conta da natureza. Nem no cinema, nem na vida normal, nem na ciência. Acho que Tropa de Elite, tanto o primeiro quanto o segundo, são filmes que escapam da categorização simples. Não caem numa categoria normal. O primeiro é um filme político? É um filme de ação? É o drama do Capitão Nascimento? Você ri pra caramba com o Fábio, então é uma comédia? Não está claro em que gênero exatamente Tropa de Elite cabe. Se eu pegar jornais da época do primeiro filme, estava lá 'Tropa de Elite - Drama - 16 anos'. A maioria dos jornais caracterizou assim. Depois de um tempo, as pessoas vinham falar comigo e perguntava 'você vai fazer outro filme de ação?'. Pô, não era drama? [risos] E no segundo idem.
Então é assim: existem filmes de gênero no Brasil? Claro que existem. Existe comédia romântica - o Wagner acabou de fazer uma que eu estou doido para ver, com o Cláudio Torres, que fez isso muito bem com o Selton Mello e Luana Piovani. Existem filmes que são dramas, existem os filmes infantis, e existem os filmes que escapam desses gêneros. O que você acha?
Wagner Moura: Acho que se por um lado é difícil você colocar filmes em prateleiras, embora sejamos educados de que sapato é sapato e blusa é blusa, uma coisa que eu quero dizer é que o momento brasileiro é muito bom, no sentido da diversidade de filmes que estão sendo feitos. Coisas muito diferentes. Como o Zé falou, acabei de fazer essa comédia romântica com tons de ficção científica, fiz um filme mais intimista, tem um Tropa de Elite... e eu acho que isso é uma coisa saudável do nosso momento atual do cinema brasileiro.


Wagner, gostaria que você falasse um pouco da sua imagem para o Nascimento no Tropa 2, que é muito diferente do personagem do primeiro filme. Ele é um herói que perde o filme inteiro.
WM: Mas no primeiro ele perde também. Ele é um personagem da tragédia grega. Eu descobri isso e achei isso o máximo, é um personagem que caminha para o destino trágico tanto no primeiro quanto nesse. O que acho mais interessante nesse é que Nascimento está mais maduro, mais velho, e mais consciente. Acho que se o narrador e protagonista é mais consciente, nós temos um filme mais complexo. Se nós queríamos um filme mais complexo, esse era o primeiro passo. E nada mais complexo do que a consciência. E no caso dele, a consciência só aumenta o elemento trágico que eu mencionei. Quanto mais consciente ele é, mais o espectador vai vendo a tragédia que é a vida desse cara.
Você pode falar um pouco do seu papel de produtor neste filme?
WM: Essa é a primeira vez que faço isso no cinema. Foi um convite generoso do Zé Padilha, e eu prontamente aceitei. Primeiro porque eu sou um cara interessado no mecanismo de funcionamento do cinema e a oportunidade que o Zé me deu foi de ter um foco mais aberto sobre um negócio que me interessa muito, que apenas como intérprete você não consegue ver. A minha função do filme foi como investidor, eu ajudei a captar recursos, tive alguma importância nisso indo com o Zé em alguns lugares. E o Zé me deu a oportunidade de participar de um monte de coisas de que um ator geralmente não participa. Fui numa reunião de análise técnica, que me deu uma visão que nunca tinha tido antes, muito maior. E acho que tive uma ingerência maior sobre a parte artística do filme, trabalhando com o Zé e com o Bráulio [Mantovani, roteirista] principalmente nessa curva do Nascimento, na hora do desenvolvimento do roteiro. Pude também assistir a montagens diferentes do filme - dei lá algumas opiniões e o Zé acatou algumas.
A gente conversou quando você estava aqui em Paulínia filmando o Homem do Futuro e você mesmo falou que passou quase dois meses "morando" aqui. Essa imersão sua no cinema é uma coisa que vai te levar para trás das câmeras daqui a pouco?
WM: Antes de mais nada preciso falar do que está acontecendo aqui em Paulínia, que é uma coisa extraordinária. Os caras estão fazendo uma coisa aqui que ainda não foi devidamente dimensionada. Isso aqui está virando um negócio raro na América Latina.
Mas respondendo à sua pergunta, essa minha vontade de experimentar, a oportunidade que o Zé me deu de ver de fora e minha curiosidade como ator já rodado no cinema, vai me dando esse interesse de que você fala, sim. Eu acho muito possível eu aparecer com um projeto daqui a um, dois anos.


Vamos falar um pouco do lado ator. Como foi trabalhar de novo com a preparadora de elenco Fátima Toledo? Foi mais fácil achar o personagem dessa vez?
WM: Eu gosto muito de trabalhar com Fátima. E ela me ajudou muito a descolar dessa imagem do Nascimento do primeiro filme, que é uma imagem muito forte para o espectador - e você fica com vontade de corresponder à expectativa do público que quer ver aquele Nascimento - mas a nossa ideia sempre foi de desconstruir esse personagem e apresentar uma coisa nova. E a Fátima me ajudou muito nesse processo de mostrar que ele está 15 anos mais velho e que está dotado de toda essa consciência que nós propositadamente colocamos no roteiro.
Você acha que ele se encaixa na descrição de herói?
WM: Essa é uma das grandes polêmicas do primeiro filme. Para nós, nunca um cara que tortura pessoas e coloca gente no saco pode ser visto como um herói. Neste filme, agora, eu diria que esse personagem é mais digno de alguma admiração do que no primeiro. Justamente por essa consciência, essa tomada de posição que ele não tinha antes. No primeiro filme ele vai sendo levado pelos acontecimentos e agia da forma como ele foi treinado para agir. Essa consciência faz com que ele se torne mais ativo, tome mais as rédeas da sua vida.
Há essa tomada de consciência do Nascimento, mas uma coisa que é externa ao trabalho de vocês é a forma como as pessoas continuam respondendo catarticamente às cenas mais fortes em que o Nascimento vai para cima e não tanto ao discurso dele no final.
JP: Vamos falar sobre essa tomada de consciência do Nascimento: eu vejo que no primeiro filme a gente estava falando de um tabuleiro de xadrez e suas peças, e neste estamos mostrando os jogadores. Essa é uma metáfora que funciona na minha cabeça. A consciência que Nascimento toma é desses jogadores, que mexem nesse tabuleiro onde ele era uma peça no primeiro filme. O primeiro filme se dá no cotidiano da polícia. O Nascimento é o chefe de um departamento e opera nas favelas, mas não é inconsciente. Ele, por exemplo, reclama da operação do Papa. Ele é consciente de que está vivendo um drama e que precisa arranjar um substituto para ele no BOPE e colocar lá, senão a vida dele com a família não vai dar certo. Ou seja, ele tem consciência do drama cotidiano dos policiais. Foi isso o que eu aprendi quando estava escrevendo o primeiro roteiro. Quando ele é alçado, o que faz o personagem ter a consciência dos jogadores e não só a de uma peça? O fato de que as circunstâncias o levam uma posição acima. 'Cheguei onde Caveira nenhum chegou antes de mim', ele fala. Ele sai do cotidiano da polícia, não porque ele quer, mas é levado à interface entre a política e a polícia, que é a segurança pública. O Nascimento nunca foi um personagem público, ele sempre foi um cara inteligente com uma visão torta e canhestra da vida, mas quando ele chega ali, ele vê um mundo diferente.
WM: Quando a gente fala do Nascimento do primeiro para o segundo, vale lembrar que estamos falando do mesmo personagem. É o mesmo cara apenas 15 anos mais velho.
JP: Essa tomada de consciência, ela vem da situação dramática. No primeiro filme, ele quer saber como você lida com uma guerra que faz parte do seu cotidiano. Nos Estados Unidos, quando um soldado vai à guerra, ele sai do seu cotidiano e vai para o Iraque. No Rio de Janeiro, a guerra está no seu dia-a-dia. Ele vai para a guerra e depois deixa os filhos na escola, dá um beijo na sua mulher e vai para a guerra de novo. No segundo filme, ele está vendo o que é que move essa guerra. E um cara que tem essa experiência angustiada do primeiro filme, que sofreu com isso, que perdeu a mulher, não consegue lidar com seu filho, vê isso, não é de graça. A catarse eu acho que vem dessa emoção pessoal do personagem. Ele fica enjaulado o filme inteiro. Ele tá comandando Bangu, mas pelo monitor. Acompanha a subido do morro pelo helicóptero. Quando aquilo chega no limite e vem a catarse, o público vai com o personagem. E por que isso acontece? Porque esse cara é um puta ator.
WM: E acho que tem uma coisa que é preciso reconhecer. Acho que o público reconhece, naquela hora, o Nascimento que eles viram no primeiro.
JP: E isso funciona, porque é o momento da virada do filme. Tem duas frases que resumem o filme para mim: 'Imagine se o BOPE trabalhasse políticos corruptos que nem trabalha traficante na favela' e o público vai abaixo e daí vem a conclusão 'E não é o policial que puxa esse gatilho sozinho'.
Mudando de assunto, tinham alguns projetos internacionais que foram divulgados envolvendo o seu nome. Um deles é o Marching Powder, com o Don Cheadle, e outro é com a Warner envolvendo a fronteira Brasil-Uruguai-Argentina. Como andam estes projetos?
JP: O da Warner a gente parou de fazer. A Warner queria fazer um filme enorme que falasse dos Estados Unidos e eu queria tratar da tríplice fronteira, então amigavelmente paramos de fazer. E o Marching Powder eu estou escrevendo o roteiro, já estamos no segundo tratamento. E tem um outro filme, que é com a Universal, chamado Sigma Protocol, que a gente está desenvolvendo o roteiro.
Quando foi que vocês perceberam o tamanho do sucesso do primeiro Tropa de Elite?
JP: Quando me ligaram em Nova York para falar que o filme tava vendendo pra caralho na Uruguaiana. [risos]


E quando foi decidido que vocês iam fazer o segundo filme?
JP: Várias emissoras de televisão ligaram pra gente na época do primeiro filme - duas aqui do Brasil mais seriamente e duas de fora - e perguntaram se queríamos fazer uma série para a TV. Conversamos com eles, com o Fernando Meirelles, que é amigo do filme e ajudou também e falou que era para fazer, que era legal. Mas sempre essas conversas esbarravam em uma coisa: eu ia ter que assinar um contrato dizendo que o conteúdo final não era meu. A decisão final não ia ser minha porque nenhuma televisão, com toda a razão, faz uma série que ela não controla. Porque vai que o diretor é maluco... vai que é o Zé Padilha! Então chegava na hora e eu não conseguia assinar. Então, não fiz. Mas nesse processo fiquei pensando em que filme eu podia fazer. Há algumas semanas olhei os tratamentos que tínhamos feito para a minissérie e já estão lá alguns elementos que usamos neste filme. E desses pensamentos eu conversei com o Wagner, Bráulio, [Rodrigo] Pimentel, Daniel Rezende [montador], Marcos Prado [produtor] e várias vezes a gente se reuniu para conversar e chegou à conclusão de que a gente tinha mais o que falar. Foi o que eu disse antes: o Estado produz pessoas violentas no crime, produz policiais corruptos porque faltam jogadores, voltando à comparação com o tabuleiro de xadrez. E daí ficamos com vontade de fazer o filme e veio a ideia do lançamento independente. Sou muito feliz com o processo de colaboração que criamos aqui. Eu não acho que diretor é autor. Eu não assino 'Um Filme de José Padilha'. Assino: 'Dirigido por', que é a minha função. Neste filme em particular, foi muito bacana trabalhar com todo mundo e com o Wagner. E já metendo a colher onde não fui chamado, Wagner é diferente de outros grandes atores porque tem ator que pensa no seu personagem, naquela cena. E a minha função como diretor é ajudar o ator a entender o que ele tem que fazer naquele momento, e o encaixe daquilo na história fica comigo como diretor. Wagner é diferente. Ele é um ator que entende o arco do seu personagem, o que cada cena significa neste arco e os arcos dos outros personagens. Então, ele é um ator que tem visão de direção e por isso vai ter que dirigir seu filme... E eu vou ser o produtor! [risos]
WM: Estamos acertados.
Falando ainda de colaboração. Eu sou contemporâneo do Daniel Rezende da época da faculdade e conheço o trabalho do cara fazendo programa para a TV no intervalo, que já era bom. Ele mexeu no primeiro filme inteiro, e aqui ele assina direção de segunda unidade e montagem. Queria que você falasse um pouco mais do trabalho dele.
JP: O Daniel é uma pessoa muito, muito especial. Primeiro, ele é o cara mais gente fina que existe no mundo. Nunca vi o Daniel brigar com ninguém, discutir, nada. Ele é incrível, um amigão. Segundo, ele é talentoso pra dedéu. Então, nada melhor do que trabalhar com o cara. Ele resolve os seus problemas e ainda faz você rir.
WM: É outro que você vai produzir, né? [risos]
JP: Sim. Eu que vou produzir... E eu sabia que o Fernando Meirelles ia filmar, então a gente tinha que andar rápido. Ah e o Daniel fez um curta-metragem...
Que ganhou o Festival do Rio ano passado, Blackout, estrelado pelo Wagner Moura.
JP: Pois é, incrível... E eu acho que Daniel tem uma noção incrível de direção. Ele domina ali. E eu acho que o melhor lugar para você aprender cinema é na ilha de edição. No fundo, é isso. Você vê o que funciona e o que não funciona. Então eu falei 'se o Daniel vier pro set, primeiro eu vou ter um cara para dirigir cenas - a cena da Tainá [Muller] no jornal, eu nem estava lá, foi ele que fez - então nós vamos andar mais rápido. Segundo, eu não vou precisar passar pelo processo explicar todo o filme para o montador, porque ele já está no set, no dia a dia. Terceiro porque ele vai me dar 500 ideias criativas. E quarto, ele fica seguro de trabalhar em um set grande e a gente já pode emplacar um filme do Daniel Rezende.
Padilha, rapidamente, vamos falar de referências. Já foi falado de Scorsese, Michael Mann, mas este especificamente me lembrou um filme recente sobre a máfia italiana, Gomorra. Queria que você falasse de influências e especificamente deste filme, que trata de corrupção.
JP: É inevitável que o filme seja comparado com Gomorra. Faz sentido isso que você está falando. Vou fazer uma digressão para responder à sua pergunta. O deputado Marcelo Freixo foi convidado pela Anistia Internacional para falar sobre a CPI das Milícias na Europa. O primeiro país em que ele passou foi pela Alemanha e começou a explicar: 'A polícia controla o gás, os bombeiros cuidam da televisão a cabo pirata...' e os caras não entendiam do que ele estava falando, diziam que ele era maluco e ele não conseguiu explicar. O último país em que ele foi era a Itália. Quando ele disse 'a polícia controla o gás', os italianos logo sacaram 'ah, isso é a máfia'. [risos] Por isso acho que é uma comparação que faz sentido. Eu gosto muito do filme, mas não me inspirei nele. São formato muito diferentes etc. Agora, Tropa 2 é sobretudo inspirado no Tropa de Elite 1. É uma evolução do jeito de filmar. E eu gosto muito do jeito como os dois filmes contam uma história. Você olha os dois e não há redundância. Podia colar um no outro e fazer um filme só. A história anda para frente. A gente ralou muito para isso. Não queríamos cair no erro só para ser um caça-níquel porque o primeiro fez sucesso. E confesso que se esse filme espezinhar os nossos políticos e fizer com que eles se pronunciem sobre segurança pública condignamente, ótimo, porque até agora já foram sei lá quantos debates [na eleição] e não vi ninguém falar nada nesse assunto, como se não houvesse um problema. Não fiz o filme para isso, mas não vou achar ruim, não.
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