quarta-feira, 18 de junho de 2008

FIM DOS TEMPOS

Era um vez um grande diretor chamado M. Night, Shyamalan...



O homem que surpreendeu e assustou o mundo com a história de um garotinho que via pessoas mortas.
Tudo começou com o seu 3° filme:"Sexto sentido" em 1999 com Bruce Willis e a revelação Haley Joel Osment (antes desse filme ele tinha feito o roteiro de um filme infantil (Um ratinho encrenqueiro em 1999) "Olhos Abertos" (Wide Awake - 1998) e em 1992 "Praying with Anger")

Uma fantástica história de espíritos que surpreendeu a todos com o seu com seu final surpresa, que se tornou o seu maior trunfo e lhe rendeu milhões de doláres, lhe rendendo o título de "A grande novidade em Hollywood".
Dando continuação, veio "Corpo Fechado", novamente com Bruce Willis, dessa vez ao lado de um estranho Samuel L. Jackson.
Um filme difícil, mas que sustentou a sua moral e mostrou que "Sexto sentido" não foi sorte de principiante.

Depois veio "Sinais", um suspense Com Mel Gibson que prometia, mas o velho final "surpresa" com um monstro "terrível" não agradou e quase abalou as estruturas do M. Night.
Mais tarde veio "A Vila" que desagradou a alguns pelo final "Te enganei mais uma vez", mas que foi um bom filme, agradando mais pelo romance do casal principal do que pelo suspense.

Já "A dama na água " foi massacrada pelo público e crítica e foi o divisor de águas, mas M. Night continuava firme e forte e enquanto montava "A dama na Água" teve a idéia para "Fim dos Tempos", que a principio se chamaria "The Green Efect"(O Efeito verde).
O Projeto foi recusado pela Warner (produtora dos seus últimos filmes), só apoiado pela Fox, que como condição mudou o nome para "The Happening" (O Acontecimento) pelo aumento da violência visual, uma contradição, levando em conta a violência extrema do filme que vai de pessoas se decapitando a pessoas cortando os pulsos.

O ponto de partida é o seguinte: Pessoas começam a se suicidar em algumas cidades americanas, o que leva as pessoas a acreditarem que é efeito de algum gás lançado por terroristas.
Todos começam a fugir para as áreas menos afetadas do país, tentando se salvar do possível ataque terrorista.
Interessante até aí, agora vamos aos pontos negativos:
Mark Walberg, personagem principal, totalmente robótico, mas não chega a comprometer.

Os coadjuvantes? Chega a ser deprimente a atuação do seu par romântico, Alma , a atriz Zooey Deschannel, tomando um show da pequena Ashilyn Schanchez ( "Crash).

Sem contar o microfone que mais umas vez rouba a cena, aparecendo nitidamente algumas vezes (só pode ser proposital, não é possível)
A idéia de ter que fugir de um inimigo invisível seria bastante excitante, se não fosse a explicação desse "inimigo Invisível".
E a já esperada reviravolta final? Inexistente.
Não seria tão deprimente se fosse uma iniciação em longas em filmes de Algore, mas se tratando de M. Night...
Depois disso tudo só nos resta um certeza, é o fim dos tempos pra M. Night, (espero que não...)
NOTA: 3


Direção: M. Night Shyamalan
Roteiro: M. Night Shyamalan
Elenco: John Leguizamo, Zooey Deschanel,
Mark Wahlberg (Eliot Moore), Spencer Breslin, Frank





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sábado, 10 de maio de 2008

A PROVA DE MORTE

Tarantino e suas influências...



Quentin Tarantino está de volta com seu mais novo filme “A Prova de Morte” (Death Proof), nome dado ao filme por causa do carro indestrutível do personagem Dublê Mike (Kurt Russel), um psicopata que sai pelas estradas em busca de garotas indefesas a procura de diversão.
“A Prova de Morte” faz parte do projeto de Quentin Tarantino
com o amigo Robert Rodrigues chamado "Grind House", que a principio seria um só filme dividido em 2 histórias, mas por uma jogada de marketing e estouro de tempo (Assim como em Kill Bill vol 1 & 2),acabou se tornando 2 filmes diferentes.
Esse era um projeto antigo dos dois amigos que queriam fazer uma homenagem ao filmes de terror B dos anos 80.




Planeta Terror chegou primeiro ao Brasil e é um terror mediano, intencionalmente tosco e thrash (quem se lembra de “cine thrash" terá uma boa idéia do que estou falando).
"A prova de Morte" chega aqui somente esse ano, com mais de 6 meses de atraso.
“A Prova de Morte”lembra alguns filmes dos anos 80 de Assassinos de estradas como: “Encurralados" de Spilberg”, algo de “A Morte pede Carona ” e “Christine o Carro Assassino”, baseado num livro de Stephen King”.
O filme tem todos os ingredientes dos filmes de Tarantino : belas garotas (e seus lindos pés, uma tara de Tarantino), danças sensuais, personagens excêntricos, muito sangue e principalmente, muito humor negro.



Como sempre os diálogos são um destaque a parte. Vale destacar também para a bela filha de Sidney Poitier(Sydney Tamiia Poitier como a sensual Dj Jungle Julia) e para dança de Vanessa Ferlito, par romântico de Jack Bauer na 3° Temporada de "24 horas") que ao lado de Salma Hayek em “Um Drink no Inferno” entrou pro Hall das cenas mais sensuais dos filmes de Tarantino e até do cinema.


O primeiro acidente do filme e a perseguição final também são um grande destaque. O Filme também tem algumas curiosidades como a participação do xerife que relata a cena do massacre no casamento em Kill Bill - Volume 1 e morto por Quentin Tarantino em um Drink No Inferno, (curiosidade relatada por Selton Mello no documentário “Tarantinos Minds” onde ele mostra vários pontos que ligam os filmes de Tarantino como se fossem um só filme).




Quentin Tarantino também faz uma ponta como um Bar Man.
A cena em que as garotas dialogam numa mesa de restaurante é uma recriação da cena clássica de “cães de aluguel”, onde os capangas conversam num restaurante.
Não chega a ser um filme surpreendente ou o melhor filme de Tarantino, mas também não decepciona. Nos resta agora aguardar o épico “Inglorious Bastrds” próximo (e mais que aguardado) projeto de Tarantino


A PROVA DE MORTE (The Deaht Proof)
Título original:Death Proof
Gênero:Terror
Duração:1 hr 53 min
Ano de lançamento: 2007
Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Quentin Tarantino
Produção: Elizabeth Avellan, Robert Rodriguez, Erica Steinberg e Quentin Tarantino
Música:
    Fotografia: Quentin Tarantino
    Direção de arte:
    Figurino: Nina Proctor
    Edição: Sally Menke











NOTA : 7,0




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sexta-feira, 11 de abril de 2008

OSCAR 2008

And the Oscar is goes to...²

O Oscar 2008 foi aquilo de sempre: astros e estrelas cercados de glamour e por premiações mais que previsiveis, mas algumas surpresas. Kate Blanchet desbancada como favorita a melhor atriz, O Últimato Bourne ganhou alguns prêmios técnicos (surpresa por se tratar de um filme de ação)
Houve também as desculpas de Hollywood aos irmãos Coen (Ano passado foi a Martin Scorsese que entregou o prêmio aos irmãos Coen) No mais...



* Melhor filme
"Onde os fracos não têm vez" é o grande vencedor da noite
* Melhor diretor
Ethan e Joel Coen, de "Onde os fracos não têm vez", venceram a estatueta, entregue pelo veterano Martin Scorsese, que ganhou no ano passado
* Melhor ator
O favorito Daniel Day-Lewis, protagonista de "Sangue negro".
* Melhor roteiro originalA escritora Diablo Cody, da comédia adolescente "Juno", recebeu o prêmio, entregue por Harrison Ford.
* Melhor documentário
"Taxi to the dark side", de Alex Gibney e Eva Orner, recebeu a estatueta das mãos de Tom Hanks.
* Melhor documentário em curta-metragem
A produção americana "Freeheld"
* Melhor trilha sonora original
Desejo e reparação
* Melhor fotografia
O filme "Sangue negro" levou o primeiro prêmio esta noite.
* Melhor canção original
Falling Slowly", de Glen Hansard e Marketa Irglova, do filme independente "Once"




* Melhor filme estrangeiroA produção austríaca "The counterfeiters", de Stefan Ruzowitzky, levou o prêmio.
* Melhor edição
"O ultimato Bourne" ganhou a estatueta. (surpresa)
* Melhor atriz
A francesa Marion Cotillard venceu o Oscar por "Piaf - um hino ao amor".
* Melhor mixagem de som
"O ultimato Bourne" levou o prêmio. (âh, surpesa, filme de ação no oscar, mas tudo bem)
* Melhor edição de som
O longa-metragem "O ultimato Bourne" ganhou na categoria. (Huummmm)
* Melhor roteiro adaptado
"Onde os fracos não têm vez", dos irmãos Coen, venceu a estatueta.

* Melhor atriz coadjuvante
A britânica Tilda Swinton venceu na categoria por sua participação em "Conduta de risco".
* Melhor curta de animação
"Peter and the wolf" levou a estatueta da categoria.
* Melhor curta-metragem
A produção francesa "Le Mozart des pickpockets".
* Melhor ator coadjuvante
O favorito Javier Bardem ganhou o prêmio por sua participação em "Onde os fracos não têm vez ".
* Melhores efeitos especiais

O filme "A bússola de ouro" venceu a disputa e levou o prêmio, entregue por The Rock.
* Melhor maquiagem
O longa-metragem "Piaf - Um hino ao amor" venceu a estatueta, entregue pela atriz Katherine Heigl.
* Melhor animação
"Ratatouille", de Brad Bird, levou o prêmio, apresentado pela dupla Steve Carell e Anne Hathaway.
* Melhor figurino
"Elizabeth - A era de ouro" recebeu a estatueta, entregue pela atriz Jennifer Garner.
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