segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

OSCAR 2013


CONFIRA OS VENCEDORES DA CERIMÔNIA DO OSCAR 2013

Melhor Filme
"Indomável sonhadora"
"O lado bom da vida"
"A hora mais escura"
"Lincoln"
"Os miseráveis"
"As aventuras de Pi"
"Amor"
"Django livre"
"Argo"


Diretor
Michael Haneke ("Amor")
Benh Zeitlin ("Indomável sonhadora")
Ang Lee ("As aventuras de Pi")
Steven Spielberg ("Lincoln")
David O. Russell ("O lado bom da vida")





Ator
Daniel Day-Lewis ("Lincoln")
Denzel Washington ("Voo")
Hugh Jackman ("Os miseráveis")
Bradley Cooper ("O lado bom da vida")
Joaquin Phoenix ("O mestre")

Atriz
Naomi Watts ("O impossível")
Jessica Chastain ("A hora mais escura")
Jennifer Lawrence ("O lado bom da vida")
Emmanuelle Riva ("Amor")
Quvenzhané Wallis ("Indomável sonhadora")


Ator coadjuvante
Alan Arkin ("Argo")
Christoph Waltz ("Django livre")
Philip Seymour-Hoffman ("O mestre")
Robert De Niro ("O lado bom da vida")
Tommy Lee Jones ("Lincoln")

Atriz coadjuvante
Amy Adams ("O mestre")
Anne Hathaway ("Os miseráveis")
Helen Hunt ("The sessions")
Jacki Weaver ("O lado bom da vida")
Sally Field ("Lincoln")

Roteiro original
Michael Haneke ("Amor")
Quentin Tarantino ("Django livre")
John Gatins ("Voo")
Wes Anderson e Roman Coppola ("Moonrise kingdom")
Mark Boal ("A hora mais escura")

Roteiro adaptado
Chris Terrio ("Argo")
Lucy Alibar e Benh Zeitlin ("Indomável sonhadora")
David Magee ("As aventuras de Pi")
Tony Kushner ("Lincoln")
David O. Russell ("O lado bom da vida")
 
Filme estrangeiro
"Amor" (Áustria)
"Kon-tiki" (Noruega)
"O amante da rainha" (Dinamarca)
"No" (Chile)
"War witch" (Canadá)



Animação
"Detona Ralph"
"Frankenweenie"
"ParaNorman"
"Piratas pirados!"
"Valente"

Curta-metragem de animação
"Adam and dog"
"Fresh guacamole"
"Head over heels"
"Maggie Simpson in 'The Longest Daycare'"
"Paperman"

Edição
"Argo"
"As aventuras de Pi"
"A hora mais escura"
"O lado bom da vida"
"Lincoln"

Fotografia
"007 – Operação Skyfall"
"Anna Karenina"
"As aventuras de Pi"
"Django livre"
"Lincoln"

Efeitos visuais
"As aventuras de Pi"
"Branca de Neve e o caçador"
"O hobbit: Uma jornada inesperada"
"Prometheus"
"Os Vingadores"

Figurino
"Anna Karenina"
"Branca de Neve e o caçador"
"Espelho, espelho meu"
"Lincoln"
"Os miseráveis"

Maquiagem e cabelo
"Hitchcock"
"O hobbit: Uma jornada inesperada"
"Os miseráveis"

Canção original
"Before my time", de "Chasing ice" – J. Ralph (música e letra)
"Everybody needs a best friend", de "Ted" – Walter Murphy (música) e Seth MacFarlane (letra)
"Pi's lullaby", de "As aventuras de Pi" – Mychael Danna (música) e Bombay Jayashri (letra)
"Skyfall", de "007 - Operação Skyfall" – Adele (música e letra)
"Suddenly", de "Os miseráveis" – Claude-Michel Schönberg (música), Herbert Kretzmer (letra) e Alain Boublil (letra)

Trilha sonora original
Dario Marianelli ("Anna Karenina")
Alexandre Desplat ("Argo")
Mychael Danna ("As aventuras de Pi")
John Williams ("Lincoln")
Thomas Newman ("007 – Operação Skyfall")

Mixagem de som
"007 – Operação Skyfall"
"As aventuras de Pi"
"Argo"
"Lincoln"
"Os miseráveis"

Edição de som
"007 – Operação Skyfall"
"Argo"
"As aventuras de Pi"
"A hora mais escura"
"Django livre"


Design de produção
"Anna Karenina"
"As aventuras de Pi"
"O hobbit: Uma jornada inesperada"
"Os miseráveis"
"Lincoln"

Melhor curta-metragem
"Asad"
"Buzkashi boys"
"Curfew"
"Death of a shadow (doos van een schaduw)"
"Henry"


Documentário em longa-metragem
"5 broken cameras"
"The gatekeepers"
"How to survive a plague"
"The invisible war"
"Searching for Sugar Man"

Documentário em curta-metragem
"Inocente"
"Kings point"
"Mondays at Racine"
"Open heart"
"Redemption"

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domingo, 3 de fevereiro de 2013

DJANGO LIVRE - PARTE II

Quentin Tarantino  nunca escondeu ser um grande fã dos westerns. De Sam Packinpah a Sérgio Leone , Quentin Tarantino sempre externou, seja em suas entrevistas ou  em algumas cenas de seus filmes que esse sempre foi um de seus estilos prediletos, principalmente o que convencionou-se a chamar de Western Spaghetti que são os westerns feitos por diretores italianos que tem entre os seus principais representantes o já citado Sérgio Leone, Sérgio Corbucci, entre outros.

Em "Kill BIll Vol.1 e Vol. 2" vimos uma prévia do que viria e em "Django Livre" a homenagem se consolida.
O Filme originalmente se chamaria "The Angel, the Bad and the Wise" em homenagem a Sérgio leone, mas acabou se chamando mesmo "Django Livre" que nada tem a ver com " Django" (1966) de Sérgio Corbucci, aquele "herói" que saía arrastando um caixão, estrelado por Franco Nero (que faz uma pequena participação no filme).



O Django que dá nome ao filme é negro (Influência do Blaxplotation - movimento do cinema negro americano nos anos 70 -  outra grande influência do diretor) e escravo. Ao ser levado com outros escravos, ele é recrutado por Dr. King Schultz ( o fantástico Christoph Waltz que já trabalho com QT em "Bastardos Inglórios", vencedor do Globo de Ouro de ator Coadjuvante desse ano), um caçador alemão de recompensa que procura 3 homens que no passado torturaram e sequestraram a mulher de Django, Broomhilda (Kerry Washington) uma escrava negra que fala alemão.

Schultz promete que assim que pegar os homens que procura dará a liberdade a Django que vê a chance de se tornar um homem livre e de quebra se vingar dos algozes de sua mulher . Surge então uma inusitada dupla que só poderia surgir no mundo de Quentin Tarantino.
Após a vingança é hora de ir atrás da amada de Django que foi comprada por Calvin Candie (Leonardo DiCaprio - Muito bom),  dono da fazenda "Candyland",e fã fervoroso da luta entre escravos até a morte.



Todos os elementos  que fizeram Tarantino ser a referência que é hoje em dia estão lá: Personagens cativantes e excêntricos vociferando alguns dos melhores diálogos do diretor e a ótima trilha sonora que passeia do velho oeste ao hip-hop contemporâneo e claro a violência sem cerimônia.
Como sempre não há mocinhos nos seus filmes, mas anti-heróis e Jammie Foxx cumpre bem o seu papel e nesse em particular destaque para os 2 vilões Espetaculares protagonizados por Leonardo de Caprio e Samuel L. Jackson.


Mas há algo de incomodo no reino de Django Livre.
Algumas cenas  tornaram-se demasiadamente longas e cansativas. A piada sobre a Klu Kulx Kan e suas mascaras ou a escrava contestando a maneira como se dirigir a Django chegam a  ser constrangedoras.
O final também apesar da fantástica cena do jantar também se torna demasiadamente longa.
Até a violência em algumas cenas como a da luta de mandigos soaram um pouco gratuitas.

"Django Livre" está longe de ser um filme ruim, é apenas um filme irregular que não faz jus a maioria dos clássicos de Tarantino, principalmente em comparação ao último "Bastarados Inglórios".
Pra completar fui forçado a ver o filme dublado pois só tinha legendado para as 23 h. fazer o quê?
 A vida não é perfeita, Tarantino também não...














Django Livre
(Django Unchained, 2013 / EUA)
Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Quentin Tarantino
Com: Jamie Foxx, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio,
Samuel L. Jackson, Dennis Christopher, Kerry Washington
 e Franco Nero
Duração: 165 min

NOTA: 7,0





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DJANGO LIVRE - PARTE I

Assim como Tarantino fez com Kill Bill dividindo em 2 volumes, assim faremos com a crítica do novo Filme de Quentin Tarantino : Django Livre.
Nessa primeira parte vamos mostrar a crítica do amigo de longa data do CINEMOVIES: Rennan Rebello.

Django Livre Por Renna Rebello.

Não sou ufanista com filmes, às vezes sou até ácido em demasia, mas DJANGO UNCHAINED para mim, foi tão CLÁSSICO como foi BASTERDS INGLORIUS (que demorou a ser concebido e quando foi lançado, o Tarantino nos enviou um recado via Aldo Raines: "ACHO QUE ESSA É A MINHA MELHOR OBRA PRIMA") e Django como Basterds têm uma pegada épica (diferente dos épicos por ao mesmo tempo ser contemporâneo com ode a cultura pop de cada dia). 


Lembrai-vos que o Tarantino vem tentando fazer essa "pegada" desde KILL BILL (que foi repartido devido a fins comerciais) mas enfim, o que assisti hoje carimba o filme como um CLÁSSICO ao meu ver. Diálogos, reviravoltas, roteiros e edição: fizeram o filme longo e denso passar de forma ligeira sem perder o fôlego ao contrário como foi DEATH PROOF (gostei! Mas não está longe de ser um dos melhores). 

Tarantino é o meu cineasta favorito (não por eu achá-lo o melhor de todos mas sim por ele fazer tudo praticamente o que gosto: colagens com insights) O meu filme favorito do Quentin é PULP FICTION apesar de curtir todos embora ache que este será seu eterno cartão de visitas. Olha! Entre BASTERDS e DJANGO, ainda fico com o primeiro citado (assisti duas vezes no cinema no mesmo dia, inclusive) mas DJANGO achei clássicaço!

Assim como curti o ROBIN HOOD do Ridley Scott (mas aí já é um outro papo). Enfim, muitas pessoas que não curtiam QT deram o braço a torcer nos seus dois últimos filmes, isso mostra a versatilidade do cabeçudo que começou fazendo um universo único de RESERVOIR DOGS-KILL BILL (talvez assistindo nessa ordem muitos que não gostaram de seus trabalhos anteriores possam vir a curtir e também observando, os personagens invisíveis que há entre os filmes) com exceção de JACKIE BROWN, isso mostra que o QT se reinventou, mas sem deixar seu jeito de fazer cinema de lado e a cada película há mais entrelinhas, e isso curto bastante. Em síntese: Esse filme foi um show de rock n´roll pra mim. 


O Tarantino parece que pegou gosto pelos filmes extensos e mesmo consegue exibi-los numa boa assim como fez o Nolan na saga Batman mas o diferencial do Quentin Tarantino é fazer algo de época como se fosse algo atual até as críticas nas entrelinhas e referências a cultura pop que nesse caso ficou por conta da literatura vide a citação ao Dumas sem contar os fragmentos que houve e que o Tarantino já fizera em outrora como citações bíblicas como fizeste em Pulp Fiction dentre diversas outras coisas e nesse caso acho que ele inovou em pouca ação gestual para potecializar a verbal! Pra mim? Um CLÁSSICO!



 Ainda sobre a blaxploitation abordada no filme esqueci-me de mencionar acima que houve um quê de Jackie Brown, porém bem mais pontecializado e o personagem do Samuel L. Jackson, o Stephen fez a meu ver parecer que ele foi um ascendente de outro que ele fez o Ordell além de ter me lembrado o pianista Rufus de “Kill Bill” também apesar de quase imperceptível foi um personagem de presença na saga Tarantino.  Ah! Vale destacar que o Quentin Tarantino provavelmente se inspirou nesse filme: http://www.nextmovie.com/blog/is-mandingo-fighting-a-real-thing/ para abordar sobre a fictícia ou hipotética luta dos Mandigos.


Django Livre (Django Unchained, 2013 / EUA)
Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Quentin Tarantino
Com: Jamie Foxx, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio, Samuel L. Jackson, 
Dennis Christopher, Kerry Washington
 e Franco Nero
Duração: 165 min


Rennan Rebello
twitter.com/rennanrebello
youtube.com/rennanrebello








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CINEMOVIES: O CINEMA EM SUA TELA!!!