domingo, 3 de fevereiro de 2013

DJANGO LIVRE - PARTE I

Assim como Tarantino fez com Kill Bill dividindo em 2 volumes, assim faremos com a crítica do novo Filme de Quentin Tarantino : Django Livre.
Nessa primeira parte vamos mostrar a crítica do amigo de longa data do CINEMOVIES: Rennan Rebello.

Django Livre Por Renna Rebello.

Não sou ufanista com filmes, às vezes sou até ácido em demasia, mas DJANGO UNCHAINED para mim, foi tão CLÁSSICO como foi BASTERDS INGLORIUS (que demorou a ser concebido e quando foi lançado, o Tarantino nos enviou um recado via Aldo Raines: "ACHO QUE ESSA É A MINHA MELHOR OBRA PRIMA") e Django como Basterds têm uma pegada épica (diferente dos épicos por ao mesmo tempo ser contemporâneo com ode a cultura pop de cada dia). 


Lembrai-vos que o Tarantino vem tentando fazer essa "pegada" desde KILL BILL (que foi repartido devido a fins comerciais) mas enfim, o que assisti hoje carimba o filme como um CLÁSSICO ao meu ver. Diálogos, reviravoltas, roteiros e edição: fizeram o filme longo e denso passar de forma ligeira sem perder o fôlego ao contrário como foi DEATH PROOF (gostei! Mas não está longe de ser um dos melhores). 

Tarantino é o meu cineasta favorito (não por eu achá-lo o melhor de todos mas sim por ele fazer tudo praticamente o que gosto: colagens com insights) O meu filme favorito do Quentin é PULP FICTION apesar de curtir todos embora ache que este será seu eterno cartão de visitas. Olha! Entre BASTERDS e DJANGO, ainda fico com o primeiro citado (assisti duas vezes no cinema no mesmo dia, inclusive) mas DJANGO achei clássicaço!

Assim como curti o ROBIN HOOD do Ridley Scott (mas aí já é um outro papo). Enfim, muitas pessoas que não curtiam QT deram o braço a torcer nos seus dois últimos filmes, isso mostra a versatilidade do cabeçudo que começou fazendo um universo único de RESERVOIR DOGS-KILL BILL (talvez assistindo nessa ordem muitos que não gostaram de seus trabalhos anteriores possam vir a curtir e também observando, os personagens invisíveis que há entre os filmes) com exceção de JACKIE BROWN, isso mostra que o QT se reinventou, mas sem deixar seu jeito de fazer cinema de lado e a cada película há mais entrelinhas, e isso curto bastante. Em síntese: Esse filme foi um show de rock n´roll pra mim. 


O Tarantino parece que pegou gosto pelos filmes extensos e mesmo consegue exibi-los numa boa assim como fez o Nolan na saga Batman mas o diferencial do Quentin Tarantino é fazer algo de época como se fosse algo atual até as críticas nas entrelinhas e referências a cultura pop que nesse caso ficou por conta da literatura vide a citação ao Dumas sem contar os fragmentos que houve e que o Tarantino já fizera em outrora como citações bíblicas como fizeste em Pulp Fiction dentre diversas outras coisas e nesse caso acho que ele inovou em pouca ação gestual para potecializar a verbal! Pra mim? Um CLÁSSICO!



 Ainda sobre a blaxploitation abordada no filme esqueci-me de mencionar acima que houve um quê de Jackie Brown, porém bem mais pontecializado e o personagem do Samuel L. Jackson, o Stephen fez a meu ver parecer que ele foi um ascendente de outro que ele fez o Ordell além de ter me lembrado o pianista Rufus de “Kill Bill” também apesar de quase imperceptível foi um personagem de presença na saga Tarantino.  Ah! Vale destacar que o Quentin Tarantino provavelmente se inspirou nesse filme: http://www.nextmovie.com/blog/is-mandingo-fighting-a-real-thing/ para abordar sobre a fictícia ou hipotética luta dos Mandigos.


Django Livre (Django Unchained, 2013 / EUA)
Direção: Quentin Tarantino
Roteiro: Quentin Tarantino
Com: Jamie Foxx, Christoph Waltz, Leonardo DiCaprio, Samuel L. Jackson, 
Dennis Christopher, Kerry Washington
 e Franco Nero
Duração: 165 min


Rennan Rebello
twitter.com/rennanrebello
youtube.com/rennanrebello








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