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terça-feira, 4 de março de 2014

HER

O Amor e seus dissabores...

Vivemos num mundo onde as máquinas são cada vez mais avançadas, enquanto a mente humana parece viver em retrocesso.  Coisas que foram criadas para encurtar cada vez mais as distâncias, também são os responsáveis cada vez mais por nosso isolamento. Coisas que foram criadas para trazer de volta para o nosso dia o contato e as emoções de um tempo que parece ter se perdido em nossa memória, parece tornar isso cada vez mais distante. 
Antigamente estar com pessoas, comemorar datas felizes era tudo que precisávamos e nos aproximava do que conhecíamos como felicidade. Hoje, recorremos as máquinas para quase tudo, nos tornando cada vez mais dependentes e obsoletos. De criadores nos tornamos apenas criaturas...



"Her" nos conta a curiosa história de Theodore (Joaquim Phoenix em sua melhor atuação no cinema) um homem que após uma difícil separação e uma vida cada vez mais solitária adquire um novo sistema operacional com uma fantástica inteligência artificial que interage com ele sobre seu dia a dia, suas emoções e sua vida, e com isso acaba criando uma estranha e interessante relação.
Apesar de ser apenas uma voz e não possuir forma, "Ela"(Her - Scarlett Johansson) é a personificação de todos os desejos e sentimentos de Theodore, estando com ele a cada passo, quando acorda, quando dorme, a cada frustração e realização, num estranho modo de sentimento que mesmo atemporal o preenche de tal forma que pela primeira vez em muito tempo, ele começa a redescobrir a felicidade.


Enquanto nos relacionamentos nós idealizamos tudo que queremos na outra pessoa ( o que na maioria das vezes é o que nos causa toda a frustração)," ela" não precisa disso, pois já é própria idealização dos sonhos de Theodore.
Mas poderá um relacionamento sobreviver sem o toque e o contato que nos faz lembrar o que realmente somos?
 Poderão dois mundo diferentes conviverem com o que absurdamente os tornam diferentes?

Como toda relação, com o tempo vem as inseguranças e os temores que fazem os dois mundos convergirem, mostrando que no final, não importa qual seja o seu tipo de sentimento, nos nunca estaremos privados das desilusões que nos trazem de volta a realidade.



No Final de Tudo "Her" é uma bela fábula sobre a 
solidão e as desilusões dos nossos dias.
Sobre a necessidade de encontrar a felicidade em outras pessoas, quando na verdade deveríamos encontrar em nós mesmos. Sobre o paradoxo de nos sentirmos sós com tantas pessoas em volta e nos sentimos confortáveis em sentimentos tão distantes. Uma reflexão de como a tecnologia nos atrai e também nos afasta das pessoas.

Um belo filme que poderia facilmente cair na pieguice, se não fosse escrito e dirigido por um diretor como Spike Jonze.
O filme levou  o Oscar de melhor roteio original.

NOTA: 9,0


HER (2013)
Com: Olivia Wilde, Amy Adams, Rooney Mara, Joaquin Phoenix, Scarlett Johansson, Chris Pratt,
Portia Doubleday, Sam Jaeger, Katherine Boecher,
Kelly Sarah
Direção e Roteiro: o Spike Jonze
Produção Megan Ellison, Vincent Landay
Argumento Spike Jonze
Género: Comédia, Ficção Científica, Romance, Drama
Origem :Estados Unidos da América


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quarta-feira, 8 de maio de 2013

OBLIVION



Quase mais do mesmo...

A visão do cinema do futuro, principalmente na ficção científica sempre são as mais pessimistas possíveis e com "Oblivion" não é diferente.
O Ano é 2077 e a terra tornou-se um lugar inóspito.
Após uma grande guerra, os seres humanos foram devastados da face da terra, restando aos sobreviventes habitar uma colônia Lunar.
Apesar da devassidão, os supostos seres alienígenas conhecidos como saqueadores, responsáveis pela guerra ainda vagueiam pelo nosso planeta.
Entre os seres humanos que ainda habitam a terra está Jack Harper (Tom Cruise de "Missão Impossível - Protocolo Fantasma" )  que é o responsável pela manutenção dos equipamentos de segurança conhecidos como drones , espécies de sentinelas criadas para rondar a terra e combater os saqueadores.



Jack conta com o auxílio da sua Esposa Vika (Andrea Riseborough de "W.E o Romance do Século") que permanece sempre na "Sky Tower", base central onde o casal vive.
 Entre o cumprimento do seu dever e  a proximidade  do fim da sua missão na terra, Jack imagina como teria sido o planeta que nunca conheceu e que tanto vagueiam a sua mente nas histórias que tanto ouviu e nas suas estranhas memórias.


Em um momento do filme ele se contesta: "É possível você sentir falta de um lugar que você não conhece e lamentar o fim de uma época que você não viveu"?
Há 2 semanas dos dois completarem sua missão na terra o mundo de Jack é abalado com a chegada de uma espaçonave com uma tripulante, JulIa ( Olga Kurylenko de "007 - Quantum Of Solace") uma mulher que está presente nas suas estranhas memórias.

Jack a  resgata contra a vontade de Vika e a medida que os dois vão se aproximando suas memórias vão ganhando sentido e junto com a descoberta de mais seres humanos habitando a terra , fará com que Jack conteste todo o mundo criado a sua volta



"Oblivion" tem a seu favor o peso do seu protagonista Tom Cruise, o belíssimo apelo visual de sua produção, além dos grandes efeitos especiais. Na direção um grande conhecido do estilo, o diretor e roteirista Joseph Kosinski de "Tron - O Legado".
O que tem de negativo, mas apesar disso não o torna menos atraente é que o seu roteiro é uma verdadeira cocha de retalhos de outros grandes filmes da ficção científica:

 O protagonista com memórias de algo que não lembra ter vivido ("O Vingador do Futuro de Paul Verhoven"), o sonho com uma mulher desconhecida ("12 Macacos" de Terry Gillian) , seres humanos habitando o interior da terra lutando contra as máquinas ("Matrix  dos irmãos Wackowski ) entre outros elementos que remetem a outros filmes do gênero que não vamos citar para não estragar o filme.



O personagem de Morgan Freeman é quase uma cópia descarada de Morpheus, mas apesar disso em nenhum momento "Oblivion"  decepciona, apesar de perder um pouco o folego na fase final quando todos os segredos são revelados, deixando um certo vazio preenchido por alguns clichês muito presentes nas grandes produções Hollywoodianas.

Se não estamos em frente de um novo clássico do gênero, com certeza temos um dos melhores filmes do ano até agora. Visualmente deslumbrante e que apesar das suas limitações e graças a Tom Cruise cumpre bem o seu papel.



OBLIVION (2013)
Diretor: Joseph Kosinski
Elenco: Tom Cruise, Morgan Freeman, Nikolaj Coster-Waldau, Olga Kurylenko, Nikolaj Coster-Waldau, Zoe Bell, Melissa Leo, Andrea Riseborough, James Rawlings, Catherine Kim Poon, Lindsay Clift, John L. Armijo, Jaylen Moore, Andrew Breland, Jordan Sudduth, Efraiem Hanna, Jeremy Sande, Z. Dieterich, Julie Hardin, Philip Odango, Paul Gunawan, Fileena Bahris, Joanne Bahris, Ryan Chase Lee, Booch O'Connell, Jay Oliver, Jason Stanly
Roteiro: Joseph Kosinski, William Monahan
Fotografia: Claudio Miranda
Duração: 124 min.
Ano: 2013
País: EUA
Gênero: Ficção Científica
Distribuidora: Paramount Pictures Brasil
Estúdio: Chernin Entertainment / Universal Pictures / Radical Pictures / Ironhead Studios


NOTA: 7,5




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quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O HOMEM DO FUTURO

O Cinema Nacional do Futuro???

O cinema sempre teve entre suas principais características mexer com o imaginário popular. Dar formas a coisas que só existem no mundo dos sonhos. Famílias se reuniam para ir ao cinema num sentimento uníssono de fantasia.
Apesar dessa característica, isso nunca foi muito forte no cinema nacional que sempre focou mais na realidade. Talvez por isso as ficções científicas e os filmes de ação ou terror nunca foram gêneros muito fortes no nosso cinema, ao contrário do drama e dos filmes policiais, ou do grande filão do momento: a comédia romântica.
Já para os Estados Unidos da América, o grande polo cinematográfico mundial e maior exportador de cinema do mundo, isso nunca foi problema, e foi justamente de lá que Cláudio Torres (filho de Fernanda Montenegro e do falecido Fernando Torres e diretor de "Redentor" e "Mulher invisível) foi buscar suas influências.


 Vemos referências/influências que vão desde "Peggy Sue - seu passado a espera", passando por "De volta para o futuro", "O exterminador do futuro" e até coisas que lembram "Efeito Borboleta" e "Deja Vu", sobre como mudar o passado pode ter fatos desastrosos no futuro.
Aí fica a grande pergunta: com tantas referências americanizadas num filme nacional, o filme funciona?
a resposta? Para minha surpresa: sim!



Por ser um gênero pouco usual no nosso cinema "O homem do Ano" corre um grande risco de causar uma reação adversa no público que acha plenamente aceitável um homem viajar no tempo nos Estados Unidos, mas que em solos tupiniquins toma contornos de piada. Então só nos resta uma opção: apenas esqueça isso e se divirta.

 Pelos filmes anteriores de Cláudio Torres fui com um certo pessimismo , mas pouco a pouco o roteiro e os personagens foram me conquistando, apesar das reviravoltas habituais e esperadas desse tipo de filme.
Zero (Wagner Moura como sempre fantástico) é um cientista com um ambicioso projeto de um acelerador de partículas. No passado ele foi abandonado e humilhado pelo grande amor da sua vida, Helena (Aline Moraes, cada vez mais linda) o que lhe causa grande infelicidade .

Prestes a ser demitido ele resolve pôr em prática o seu projeto que por acidente acaba criando um buraco negro que o leva até o fatídico dia em 1991 no baile de formatura. quando sua vida mudou para sempre. Agora resta a ele tentar convencer a si mesmo no passado a mudar os fatos, acreditando que isso seria o certo para seu futuro e que a aproximaria do seu grande amor, mas as coisas não saem como ele planejou.




A ideia de voltar ao passado é algo que  em algum momento já passou pela cabeça de alguém, o que já gera uma grande identificação com o grande público assim como um amor perdido do passado e que você voltaria pra consertar as coisas, e o diretor Cláudio Torres soube explorar muito bem isso, principalmente do elenco. Wagner Moura rouba a cena todas as vezes que aparece, mostrando porque é um dos melhores atores do nosso cinema, seja interpretando o nerd gago do passado ou o cientista triste do futuro, (ele chega a interpretar 3 versões do mesmo personagem)  nos fazendo esquecer que já interpretou um dos personagens mais casca grossas e um ícone do nosso cinema: o Capitão Nascimento.

Aline Moraes também dá um show a parte, numa personificação perfeita da musa dos sonhos de todo adolescente. Linda e cada vez mais mostrando que não é só mais um rostinho bonito e que ainda renderá bons frutos pro cinema nacional. Destaque também para Maria Luís Mendonça ( a eterna buba e mulher do diretor Cláudio Torres) e para o engraçado e ainda não tão conhecido do grande Público Fernando Ceylão.



Não podemos deixar de destacar também a bela fotografia, a direção de arte e os efeitos especiais de primeira linha.
Então é isso, por mais difícil que seja para você aceitar a inverossímil idéia de um filme nacional sobre viagem no tempo, se você conseguir fazer isso, com certeza você vai se divertir...
Que bom que esse filme diferente das últimas comédias românticas nacionais não foi um "tempo perdido"...






Título original: (O Homem do Futuro)
Lançamento: 2011 (Brasil)
Direção: Cláudio Torres
Atores: Wagner Moura, Alinne Moraes, Fernando Ceylão, Maria Luísa Mendonça.
Duração: 106 min
Gênero: Comédia Romântica
Status: Em cartaz

NOTA: 6,5

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PLANETA DOS MACACOS - A ORIGEM



O Início de Tudo...

Vivemos na época dos prelúdios. Não sabemos se por ganância ou por ousadia , cada vez mais os produtores tem investido em explicar a origem de histórias já consagradas junto ao grande público.
Isso acaba sendo tão perigoso quanto os enfadonhos remakes.
Se recriar clássicos já era perigoso (vide "Psicose", "Carrie - a estranha", e o "Planeta dos Macacos" de Tim Burton entre outros)   explicar a origem deles de maneira convincente, ligando os pontos de maneiras coerentes, sem deixar pontas soltas pelo caminho é um perigo quase mortal e foi justamente esse temor que tomou conta os fãs dessa "franquia" que se iniciou em 1968 com o filme de Franklin J. Schaffner.
Se para os fãs, cada erro cometido é quase uma ferida que dificilmente cicatriza para os produtores é apenas mais uma  franquia.
Qual será o próximo passo deles: remake dos prelúdios???



James Franco (de "127 Horas") é Will Rodman um cientista que trabalha com engenharia genética e tem uma de suas principais experiências fracassadas, quando testava em um macaco o ALZ - 112, uma fórmula criada por ele em busca da cura do Alzheimer.
Com o fracasso da experiência todos os macacos tem que ser sacrificados, mas Will acaba ficando com o filhote do principal deles, seguindo por si só a experiência, já que seu pai (John Lightgow - o eterno vilão de Brian De Palma, aqui mais bonzinho do que nunca) sofre da doença da qual ele tanto busca a cura.

Com a experiência em andamento o macaco ( que  é batizado de César)  começa a fazer parte do dia a dia de Will se tornando praticamente um novo membro da família.
Reagindo bem a experiência ele começa a desenvolver  inteligência e habilidades cognitivas fora do comum, mas logo o que parecia uma evolução começa a gerar conflitos com sua própria natureza.



Criado quase como um ser humano, César aprende a se comunicar através de  linguagens de sinais e tem contato pela primeira vez com seu verdadeiro habitat natural, quando é levado por Will, seu pai e sua namorada (a belissíma Freida Pinto de "Quem quer ser um milionário") , a ter contato com a natureza, num dos grandes momentos do filme.

Percebendo que a realidade na qual foi criada vai de encontro a sua própria natureza e após um incidente onde acaba sendo levado para um local onde terá que conviver com outros da mesma espécie ele começa a se revoltar com a raça da qual um dia achou fazer parte, dando origem a uma revolução, no eterno confronto entre o homem e a natureza.
Num dos momentos mais interessantes do filme, César ao ser levado por uma coleira por Will ao se deparar com um casal que  levava um cão com uma coleira ele pergunta a Will (através de sinais) "É isso que sou pra você? Um animal de estimação?" e Will lhe responde: "Não, eu sou seu pai".

Esse sem dúvida é um dos grandes trunfos do filme, que fugiu do esteriótipo de cientista maluco e sem escrúpulos que normalmente é usado, dando um tom mais humano ao personagem de James Franco.
Outro personagem que ganha uma grande "dose de humanidade" é o do César, através do olhar humano e cheio de sentimentos do personagem, que apesar de ser feito digitalmente tem por trás dele ninguém menos que Andrew Serkis, responsável pela performance de Gollum em "Senhor dos Anéis".





Assim como em "X-Men - First Class" e "Batman Beggins" o resultado foi dos mais satisfatórios.
A direção ficou a cargo de Rupert Wyatt do ótimo thriller "A Escapada (2008). 
O Roteiro ficou a cargo da dupla de roteiristas  Rick Jaffa (roteirista de "Olho por Olho" (1996) com Sally Field e Kiefer Sutherland) e Amanda Silver (também roteirista de "Olho por Olho", e "A mão que balança o Berço"(1992) do qual Rick Jaffa foi o produtor.

Munidos de um bom diretor e uma competente dupla de roteiristas os avanços tecnológicos se encarregaram do resto.
Normalmente as grandes produções capricham nos efeitos visuais (que ficou a cargo da empresa do diretor Peter Jackson - Weta Digital) deixando o roteiro para segundo plano, mas dessa vez os dois se completam de maneira precisa nos presenteando com uma recriação digna dessa  mitológica série de ficção científica.

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Planeta dos Macacos - A Origem dominou as bilheterias americanas arrecadando em 10 dias arrecadou 104, 87 milhões de dólares, superando seu custo que foi de 93 milhões.
O filme  estreiou no circuito Nacional no dia 26 de Setembro e por aqui também tem dominado a bilheteria.
O Final indica uma possível uma possível continuação, já confirmada pelo diretor Rupert Wyatt.



Planeta dos Macacos: A Origem
(Rise of the Planet of the Apes) 2011
Direção: Rupert Wyatt
Elenco: James Franco, Freida Pinto, Andy Serkis, Brian Cox, Tom Felton, David Hewlett, John Lithgow.
Gênero: Aventura
Duração: 105 min.
Distribuidora: Fox Film


NOTA: 8,5







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segunda-feira, 4 de julho de 2011

X-MEN - PRIMEIRA CLASSE


O Início de Tudo...

O que parecia ser apenas mais um caça níquel e uma "seqüência" desnecessária (o filme se passa antes da trilogia) surpreendeu como uma das melhores adaptações do ano, dando continuidade as ótimas adaptações dos quadrinhos feitas recentemente para o cinema.
O que antes era visto com maus olhos e pessimismo pelos fãs dos se tornou euforia e animação e com certeza essa nova era veio com o primeiro X-Men - O Filme (2000) que ficou a cargo do então promissor  Bryan Singer que até então tinha na sua filmografia o desconhecido "Linha Direta" (1993) o super-cult "Os Suspeitos" (1995) e a adaptação de Stephen King em"O Aprendiz" (1998).

Mesmo sem ser fã de quadrinhos Bryan Singer conseguiu adaptar de maneira correta para a tela grande o famoso grupo de heróis mutantes comandados pelo Professor Xavier: Os X-Men.
Se bem que mais tarde Synger não teve a mesma sorte na  adaptação do homem de aço no fraco e sem graça "Super Man Returns" (2006).



Assim como na 3ª Parte da Trilogia (X-Men - O Confronto Final de 2006) Synger acabou saindo do projeto devido a confrontos com sua agenda pois já tinha acertado a direção de "Jack and Giant Killer" com previsão de lançamento para 2012,  ficando apenas como produtor e roteirista, dessa vez a direção ficou a cargo do britânico Mathew Vaughn que tinha até então na sua "filmografia" alguns filmes, de conhecido apenas a comédia e também adaptação de quadrinhos da Marvel "Kick Ass" de 2010.



Se mais esse fato causou medo e desconfiança nos fãs, logo foi deixado de lado nos primeiros minutos de X-Men - Primeira Classe.
É estranho no começo ver Charles Xavier (James McAvoy de "O Último rei da Escócia") como um jovem descolado cantando garotas em festas com suas teorias científicas que nada lembra o Xavier mentor do grupo de mutantes mais famosos das histórias de quadrinhos.



Mas esse é o grande barato do filme: Mostrar o início de tudo, as descobertas dos novos poderes, o início do confronto entre Xavier e  Eric Lehnsher que mais tarde se tornaria o seu inimigo mortal : o Magneto (Michael Fessbender de "Bastardos Inglórios") até mesmo a infância de alguns dos personagens, como a infância traumatizante de Magneto quando foi levado para o campo de concentração com sua família (fato mostrado no início do primeiro filme mas agora revelado com mais detalhes) vendo a morte de seus pais e sendo levado até o Dr. Schimdt (Kevin Bacon como sempre muito bem como vilão)
Além também da infância de  Xavier quando conheceu Raven (Jennifer Laurence de  "Inverno da Alma" de 2011), mais conhecida como mística que mais tarde cansada do ódio dos humanos a sua raça, viria a se unir a Magneto.



O filme amarra muito bem a sua trama fincando-se de maneira correta e sem furos aos outros filmes da série X-Men. Não decepciona nas cenas de ação e é muito bem dirigida nas partes mais dramáticas.
Outro grande destaque claro é o roteiro que soube unir fatos históricos da humanidade a história dos mutantes, no caso a crise dos lançamentos de mísseis a Cuba em 1960 em plena Guerra Fria.



Em 2011 e 2012 além dos lançamentos de X-men, Thor e Lanterna Verde , ainda vem por aí Capitão América, Batman e o novo Homem Aranha.
Só nos resta aguardar os próximos lançamentos, graças a Bryan Singer e claro Cristopher Nolan (que deu nova vida ao homem morcego) dessa vez, não tão apreensivos

NOTA: 8,5





X-Men: First Class (2011)
Gênero:Aventura
Duração:2 hr 12 min
Ano de lançamento: 2011
Estúdio: Twentieth Century Fox Film Corporation | Bad Hat Harry Productions | Donners\\\' Company
Distribuidora: Twentieth Century Fox Film Corporation (EUA) |
Direção: Matthew Vaughn
Roteiro: Jane Goldman, Jamie Moss Ashley Miller, Zack Stentz e Josh Schwartz, baseados no argumento de Bryan Singer
Produção: Bryan Singer, Gregory Goodman, Simon Kinberg e Lauren Shuler Donner
Música: Henry Jackman
Fotografia: Ben Davis
Direção de arte: Paul Booth e James Hambidge
Figurino: Sammy Sheldon
Edição: Eddie Hamilton e Jon Harris




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