sábado, 31 de dezembro de 2011

MISSÃO IMPOSSÍVEL - PROTOCOLO FANTASMA

E o "velho" Tom Cruise está de volta na nova parte da franquia Missão Impossível e sem deixar a peteca cair.
Nos anteriores tivemos na direção ninguém menos que o mestre Brian De Palma (MI1 - 1996) John Woo (MI2 - 2000) , J.J. Abrams (MI3 - 2003) , e dessa vez o escolhido foi um tanto quanto inusitada. Tom Cruise escolheu ninguém menos que o diretor de animação Brad Bird , responsável pela direção das animações "Os Incríveis", e "Ratatouille" (pelo qual ganhou o Oscar de melhor animação em 2008) , além de trabalhar em "OS Simpsons" e Toy Story".
A escolha deixou os fãs  apreensivos, fato deixado de lado nos primeiros minutos do longa que já figura entre os melhores da franquia.



Dessa vez o agente Ethan Hunt (Tom Cruise) tem a missão de invadir o Kremilin (fortaleza do governo russo) mas a missão acaba dando errado quando
acontece um atentado terrorista e agora Ethan Hunt e sua nova equipe da IMF formada pela linda Jane (Paula Patton de Preciosa uma história de esperança e Deja Vu) o engraçado Benji Dunn (Simmon Peg) e o misterioso Brandt (o ótimo Jeremy Renner de "Guerrar ao Terror") são acusados de terrorismo , traição e são renegados pelo governo americano, é então iniciado o Protocolo fantasma e eles tentarão provar sua inocência.
O que começa como um atentado terrorista vai tomando contornos mundias e uma nova guerra pode ser iniciada. Agora a equipe renegada terá que lutar contra o governo americano, a inteligência russa e os próprios terroristas, além de uma assassina de aluguel. O velho companheiro de guerra de Ethan Hunt, Ving Rhames só aparece numa ponta no final do filme.

O roteiro é bem inteligente, mas como já é clássico da franquia abusa das situações inverossímeis, principalmente nas cenas de ação, que são de tirar o folego e na tela grande ganham mais realidade, cortesia da produtora de George Lucas:Industrial Light & Magic. Destaque para a fantástica cena de Tom Cruise pendurado no maior arranha céu do mundo em Dubai (Burj Khalifa), cena que Tom Cruise como de costume mais uma vez dispensou dublês, passando por uma perseguição de carro em meio a uma surreal tempestade de areia..



Tom Cruise mantém a sua tradição de fazer bons filmes e não se envolver em nenhum projeto principalmente sequências se não tiver um bom roteiro. Em entrevista na pré-estréia no Rio, Tom Cruise disse estar em conversação com o diretor Tony Scott (Top Gun - Asas Indomáveis e Chamas da Vingança) sobre uma possível continuação de Top Gun. Apesar dos últimos projetos não terem ido bem nas bilheteria o que causou um certo rumor sobre a sobre-vida do astro, Missão Impossível 4 - Protocolo Fantasma foi bem nas bilheterias americanas e mundias.

O Filme custou 120 Milhões de dólares e ja chegou a  casa dos 132 milhões de bilheteria..
No Final fica a sensação de dever cumprido do diretor Brad Bird por sua missão quase impossível
de dar continuidade a franquia conseguindo se superar nas cenas de ação e as desconfianças sobre ele. Missão Cumprida!!!

Última postagem do Ano. Um Feliz 2012 a todos. Até Ano que vem...



Elenco:
Jeremy Renner, Paula Patton, Tom Cruise,
 Jonathan Rhys Meyers, Simon Pegg, Ving Rhames,
Vladimir Mashkov, Léa Seydoux, Michael Nyqviste,
Anil Kapoor.

Direção: Brad Bird
Gênero: Ação
Duração: 130 min.
Distribuidora: Paramount Pictures
Orçamento: US$ 120 milhões


Nota: 7,5

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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

ENTREVISTA TOM CRUISE, PAULA PATTON & BRAD BIRD

Missão Impossível 4 acaba de chegar as telonas, confira as entrevistas de Tom Cruise, Paula Patton e o diretor Brad Bird para o site: http://omelete.uol.com.br/
(Em breve comentado no CINEMOVIES...)

Acusado pelo bombardeio terrorista ao Kremlin, o agente da IMF Ethan Hunt é desautorizado junto com o resto da agência quando o Presidente dá início ao “Protocolo Fantasma”. Deixado sem qualquer recurso ou apoio, Ethan tem que encontrar uma maneira de limpar o nome de sua agência e prevenir um outro ataque. Para complicar ainda mais as coisas, Ethan é forçado a assumir esta missão com uma equipe de colegas fugitivos da IMF cujos motivos pessoais ele não conhece completamente.




ENTREVISTA: PAULA PATTON
Atriz fala dos lugares que visitou, o trabalho com os atores, Roger Rabbit 2 e Law & Order: SVU


ENTREVISTA TOM CRUISE
"Estamos procurando um roteirista", diz ator sobre um novo Top Gun


ENTREVISTA BRAD BIRD
Brad Bird, direto do filme, fala sobre a transição de animação para live-action
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

BAHÊA MINHA VIDA

Quem me conhece sabe que tenho entre minhas grandes paixões o cinema e o Bahia e vê-los unidos de forma tão genial no cinema não poderia ter outro resultado: ao subir dos letreiros com os olhos cheios de lágrimas me vi em pé aplaudindo com outros apaixonados aquela linda homenagem prestada, além de ao próprio time, a sua torcida.
Que paixão é essa? Ela tem explicação?
Essa é a pergunta que o diretor Márcio Cavalcante tenta explicar, ou ao menos externar no pouco mais de 100 min do filme.
É interessante que no decorrer do filme via que não era só a história do Bahia que estava sendo contada, era em parte também a minha própria história.




Estive presente em vários momentos mostrados no filme, dos  mais alegres desde meu primeiro jogo em 88, ano do segundo título nacional do Bahia  (comecei com o pé direito), o gol histórico de Raudinei na final do baiano de 94, (O qual tenho o ingresso guardado até os dias de hoje) e a subida do time pra série A em 2010 no jogo contra a Portuguesa, depois de anos fora da elite do futebol brasileiro, até os mais tristes como  a campanha na Série C (No qual o time colocava mais de 60 mil pessoas num estádio sendo recorde de público daquele ano) ao desastre da fonte nova (no qual não consegui entrar por não conseguir ingressos) que mais tarde resultou na sua demolição.



O Legado
Assim como num clã, esse amor é passado de geração para geração. Fui levado pela primeira vez ao estádio pelo meu pai ainda muito novo, e nesse ano no dia dos pais cumpri mais uma vez a tradição levando meu filho de 2 anos ao seu primeiro jogo, e foi emocionante ver o brilho e o fascínio nos seus olhos ao adentrar aquele mundo que agora também será dele. Mas vamos ao filme...

O filme começa contando a paixão do brasileiro por futebol para logo depois contar a história do clube desde sua fundação em 1931 quando surgiu da junção da Associação Atlética da Bahia e o clube Bahiano de tênis.
Primeiro Contato com o Santuário
 Já no seu primeiro ano fazendo história sendo campeão invicto, quando surgiu o slogan: "Nasceu para vencer". Apesar de ser um time novo a sua torcida já naquela época demonstrava um grande amor e devoção superando as outras torcidas, quando surgiu mais um famoso slogan: "Ninguém nos vence em vibração". Todo o ínicio do clube é contato por Rubem Bahia, primeiro atacante do Bahia que conta tudo num grande sentimento de nostalgia definindo aquele tempo como um era mágica em que " era feliz e não sabia".



Em 1959 veio mais uma grande superação, ao vencer o Santos de Pelé na final da Primeira Taça Brasil , sendo o primeiro clube brasileiro a disputar uma Taça Libertadores da América, contado pelo ex-jogador Leone. Num dos momentos mais gratificantes e emocionantes do filme 4 jogadores do time de 59 se encontram para um bate papo e aos poucos vão percebendo  quem são e se redescobrindo num grande acerto do diretor Márcio Cavalcante.



Os anos 70 também é relembrado quando o Bahia teve um dos seus maiores e melhores times, sendo hepta-campeão baiano. Grandes craques e ex craques aparecem no filme que vão desde Marito , Leone, Vicente (do time de 59)  Osni, Eliseu, Baiaco ,Sapatão, Beijoca , Douglas (do grande time dos anos 70) Ronaldo, Bôbô, Charles , Zé Carlos, e o técnico Evaristo de Macedo (do time de 88), aos "mais recentes" como Uéslei e Raudinei.
Senti falta de alguns craques como o grande volante Paulo Rodrigues ( do time de 88, 89 e 90), Luiz Henrique (que chegou a  seleção)  e Marcelo Ramos ( da 4ª colocação do brasileiro de 1990) o baixinho Naldinho que incendiava a fonte nova com seus dribles, e o últimos grandes artilheiros do time , Rob Gol e  Nonato.
Outro grande acerto foram os depoimentos.
Ao todo foram 120 entrevistados (Segundo o diretor mais de 70% foram as lágrimas) , que passam por todas as classes socias, credos, raças,  mostrando do torcedor mais simples, passando por historiadores, artistas, pesquisadores, ex- jogares, jornalistas, técnicos, comentaristas, todos unidos para discutir o fascínio e o amor a esse clube.



O Filme é muito bem montado, tornando o filme bastante didático, fazendo com que todos os depoimentos pareçam um só, como se fosse uma única voz. Se você for torcedor do Bahia com certeza vai se emocionar. Se você não for, não vai conseguir ficar impassível, a esse filme.
Termino com as palavras do goleiro Renê num dos relatos mais emocionantes do filme: "Me desculpem as outras torcidas, mas não podemos chamar isso apenas de torcida, nós temos que arrumar um nome acima de amor".
2007 Fonte Nova
E o Bahia é isso: É mais que amor. É  uma religião. É algo que transcende qualquer entendimento, teoria e explicações racionais.
 É algo que como o grande Edmundo Franco disse: "Só a morte para acabar com meu amor pelo Bahia" (ele faleceu antes da finalização do filme, assim como Leone, Rubem Bahia e Lourinho) Talvez nem a morte diria, pois o Bahia é mais que um legado.
Melhor parar por aqui, pois Bahia é maior do que qualquer explicação...





Primeira Camisa de 94 e meu presente de Natal...rs
Bahêa minha vida 
(Bahêa minha vida: 2011 / Brasil)
Direção: Márcio Cavalcante
Roteiro: Márcio Cavalcante
Duração: 100 min.


NOTA: 10,0


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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

PROMOÇÃO DE NATAL - CINEMOVIES




O CINEMOVIES ESTÁ SORTEANDO NESSE FINAL DE ANO A 4ª TEMPORADA COMPLETA DA SÉRIE ALIAS. PRA CONCORRER BASTA:






* Ser seguidor (a) do blog (Obrigatório)

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Deixar nome de usuario do facebook nessa postagem.

No final dos passos citados preencher a caixa do sorteio com seu nome e email,  Boa sorte...






Chances Extras:


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"Promoção de Natal Cinemovies, 4ª temporada completa da série ALIAS, Participe: http://migre.me/7ecX5" : + 1 Bonus/Preenche de novo. Deixar nome de usuario do Twitter e link divulgado nessa postagem


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* Divulgar em seu Facebook: + 1 Bonus/Preenche de novo. Deixar link nessa postagem


Atenção: Quem preencher mais de uma vez a caixa do sorteio sem cumprir as chances extras estará desclassificado (a) da promoção, e caso venha a ser o vencedor (a), perde o direito e um novo sorteio será realizado


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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

O PALHAÇO

No seu primeiro filme "Feliz Natal", Selton Mello contou a história de um homem em conflito , perdido em sua própria  realidade, buscando um sentido para sua vida e de sua família que há algum tempo tinha deixado para trás, em grande parte por culpa de seu passado.
O filme tinha um clima mais intimista e melancólico (assim como o próprio natal se torna a medida que envelhecemos...)
Em "O Palhaço" o drama e até uma certa melancolia ainda estão presentes, mas dessa vez, com um toque de humor, pinceladas em tons mais leves e sutis, graças a personalidade cativantes dos personagens , escritos e dirigidos por Selton Mello.
Benjamin (Selton Mello)  assim como o personagem de "Feliz Natal" está em conflito. Ele é um palhaço que junto com seu pai , Valdemar (o grande Paulo José de Todas as mulheres do Mundo e "Quincas Berro D´agua") formam a dupla Pangaré e Puro sangue do "Circo da esperança", um circo bem simples que roda o interior do Brasil.



O "Circo da esperança" é um circo diferente, pois não há leões, trapezistas, ou globo da morte. É um circo que tem apenas o humor de seus integrantes como fonte de entretenimento.
Apesar de toda a felicidade que transmite para as pessoas do platéia, Benjamin entra em conflito quando percebe que apesar de fazer as pessoas sorrirem ele não consegue mais sorrir.
"Eu faço as pessoas sorrirem, mas quem vai me fazer sorrir", se questiona Benjamin num momento do filme.

Assim como um pintor sem quadros não é um pintor, um escritor sem livros não é um escritor, um palhaço que não consegue sorrir também não é um palhaço.
Sem motivação para transmitir para as pessoas uma alegria que inexiste nele, Benjamin decide que tem que tomar um novo rumo na sua vida.



A parte da "redescoberta do personagem " poderia ter um pouco mais de destaque e tempo, mas não compromete a mensagem e o final do filme, que acerta tanto nas partes dramáticas como nas cômicas, destaque para o engraçadisímo João Lorota ( Álamo Facó de Apenas o fim ) Meio Quilo (Tony Tonelada), Tony Lo Bianco (Cadú Favero de Histórias de Amor duram apenas 90 Minutos e Assalto ao Banco Central) Borrachinha (Renato Macêdo) e todo o elenco de apoio.

Destaque também para as participações de Moacyr Franco e do lendário Jorge Loredo (O famoso Zé bunitinho) além do "ressucitado" Ferrugem.
Selton Mello chegou a cogitar Wagner Moura e Rodrigo Santoro para o seu papel, que acabaram não topando por conflitos de agenda, o que no final foi bom, já que ninguém melhor que o próprio Selton para encarnar o seu personagem.



Algumas pessoas se decepcionaram achando que pelo título seria um filme apenas de comédia, mas "O Palhaço" é uma boa pedida do cinema nacional.
Cativante e engraçado na medida certa, sobre a redescoberta de um homem e o dom de fazer sorrir...





No Festival de Cinema de Paulínea " O Palhaço" levou os prêmios de Melhor filme, mehor diretor para Selton Mello, ator coadjuvante para Moacyr Franco, além de melhor figurino e roteiro.
Nas bilheterias ja alcançou a brilhante marque de 1 Milhão de expectadores...

NOTA: 7,0



Título original: (O Palhaço)
Lançamento: 2011 (Brasil)
Direção: Selton Mello
Atores: Selton Mello, Paulo José, Giselle Motta, Larissa Manoela.
Duração: 88 min
Gênero: Comédia Dramática



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ENTREVISTA SELTON MELLO - O PALHAÇO

Entrevista com o diretor e ator Selton Mello, na divulgação do seu novo filme: O Palhaço.

Ele falou um pouco sobre a sua nova experiência atrás das câmeras, suas referências e a resposta do público ao filme, que tem sido muito positiva.
Em O Palhaço, Benjamim (Mello) e Valdemar (Paulo José) formam a dupla Pangaré e Puro Sangue, que rodam as estradas do interior com a trupe do Circo Esperança. O palhaço Benjamin, porém, está em crise. Acha que perdeu a graça.

O Palhaço foi rodado na cidade de Paulínia, interior de São Paulo, e no Parque Estadual do Ibitipoca, em Minas Gerais. O filme foi aclamado nos festivais do Rio, de Brasília e a Mostra de São Paulo.

http://omelete.uol.com.br/videos/o-palhaco-omelete-entrevista-selton-mello/

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CINEMOVIES: O CINEMA EM SUA TELA!!!