Há algum tempo atrás comentamos aqui no CINEMOVIES o filme "Apenas o Fim" do diretor Matheus Souza que na época das filmagens tinha apenas 19 anos. Como sua principal influência ele citou o diretor Domingos de Oliveira (que acabou o apadrinhando) o "Woody Allen" brasileiro, como costuma ser chamado e seu grande clássico "Todas as mulheres do Mundo" de 1967, então resolvi dar uma conferida.
"Todas as mulheres do Mundo" conta a história de Paulo, interpretado por Paulo José, um jovem jornalista "bon vivant" da zona sul carioca idolatrado pelo amigos e principalmente, amado pelas mulheres.
Numa noite de natal ao dar mais uma de suas festas para seus amigos eis que adentra a sua casa de maneira linda e singela Maria Alice, a bela Leila Diniz, junto com seu noivo Leopoldo.
Paulo é tomado de uma paixão fulminante e trata logo de fazer a recepção do casal, e no final da noite escondendo a chave do apartamento para que não pudessem ir embora.
Nos dias que se seguem Paulo vai em busca de Maria Alice no trabalho e se declara pra ela e no dia seguinte na praia. Enquanto não consegue o seu novo grande amor vai seguindo sua vida de conquistador já que considera o "Dom Juanismo" um sentimento cristão.
Numa cena antológica Paulo vai atrás de Maria Alice na biblioteca e se declara, numa cena com diálogos totalmente criativos em que Paulo declama o seu amor e rebate as defesas de Maria Alice as suas investidas com as definições de um dicionário:
"Estou apaixonado: particípio passado do verbo apaixonar, dominado de paixão, entusiasmado, possuído de grande amor" e é desafiado numa aposta que se ele a fizesse rir, namoraria com ele. Depois de algumas tentativas frustradas ele sela com um beijo e dizendo: "Perdi a aposta, você não está rindo.
No dia seguinte Maria Alice liga para ele e lhe diz retribuindo a investida:"Tentação, Substantivo feminino. Disposição de ânimo para prática de coisas censuráveis".
Paulo finalmente consegue ter o grande amor de sua vida e vem aí o seu grande dilema: O problema não é ter Maria Alice, mas sim , abrir mão de todas as mulheres do mundo por ela.
As coisas vão bem entre os dois, mas não existe relacionamento sem problemas e o ciúmes e as tentações começam a fazer parte da vida do casal.
Maria Alice é a doçura e a quase inocência, apesar de representar a tentação.
Paulo apesar de apaixonado represente a malícia e luxúria.
Apesar do filme ser de 1967 continua bastante atual em sua essência, tanto por seu diálogos e situações como na sua montagem.
Leila Diniz com esse filme tornou-se um ícone da feminilidade e da essência da beleza e da atitude da mulher brasileira, infelizmente veio a falecer num acidente de avião em 1972.
Numa outra grande cena do filme Paulo faz uma declaração de amor ao corpo e a alma de Maria Alice.
"Todas as mulheres do Mundo" é um declaração de amor do diretor a Leila Diniz com quem foi casado por alguns anos, tendo o relacionamento dos dois como base para esse grande filme que foi sua estréia no cinema. Segundo Domingos de Oliveira, foi feito com o propósito de reconquistá-la. Se conseguiu não sabemos, mas conquistou o público brasileiro e foi recorde de público e crítica ganhando o festival de Brasília, levando o candango de melhor filme, roteiro ,diretor e ator para Paulo José e menção honrosa para Leila Diniz.
No seu segundo filme "Edu, coração de Ouro" Domingos de Oliveira não teve a mesma "sorte" e o filme não foi bem na bilheteria.
Um grande filme de nosso cinema. Ágil, despretensioso, engraçado, envolvente e inteligente e que nos conquista de uma maneira tão deliciosa que é quase impossível resistir aos seus encantos...
(Todas as Mulheres do Mundo, 1967)
• Direção: Domingos de Oliveira
• Roteiro: Eduardo Prado (história), Domingos de Oliveira (argumento e roteiro)
• Gênero: Comédia/Romance
• Origem: Brasil
• Duração: 86 minutos
• Tipo: Longa-metragem
Quem nunca quis matar seu chefe que atire a primeira pedra...
A idéia não é das mais originais, pois algo parecido já foi usado em "Jogue a mamãe do Trem" (1987) e até mesmo por Hitchcock em "Pacto Sinistro" (1951), aliás os dois filmes são citados pelos personagens, e esse é o grande barato de "Quero matar meu chefe", não se levar a sério, nem se preocupar em passar mensagens bonitinhas no final, a única preocupação é divertir, como toda comédia deveria ser.
Se a idéia não é original acrescente a isso algo que qualquer pessoa em algum momento ou várias vezes (como eu) se identifica: Quem nunca teve um chefe horrível e que pega no seu pé e que várias vezes num momento de raiva não pensou em "matá-lo"?
Acrescente a isso um bom trio de protagonistas e ótimos coadjuvantes de luxo e as risadas estão garantidas
Nick Hendrick (Jason Bateman de "Hancock) é um funcionário exemplar que todos os dias é o primeiro a chegar na empresa e o último a sair.
Todo esse esforço em busca de uma promoção a vice presidente de vendas da empresa, ele só não contava em ter como chefe Dave Harken (o ótimo Kevin Spacey de "L.A Confidential) um chefe tirânico que o chama atenção por atrasos de 1 minuto e não o libera do trabalho nem no enterro da avó e que o ilude com uma promoção que não acontece.
Já Kurt Buckman (o engraçadíssimo Jason Sudeikis de "Passe Livre" e do programa de humor americano "Saturday Night Lives) é o pupilo do chefe (Donald Sutherland, o famoso pai de Jack Bauer) e que adora o seu emprego, seu único porém é o filho do chefe, Bobbi Pellit, um viciado em cocaína que não dá mínima pra empresa (Colin Farrel num momento raro da sua filmografia e também fazendo rir nos poucos momentos que aparece).
Com a morte do chefe, Bobbi assume os negócios fazendo da vida de Kurt um verdadeiro inferno.
Por último Dale Arbus ( Charlie Day de "Amor a distância" também do mesmo diretor) um auxiliar de dentista que ver nas investidas explícitas da sua chefe, a ninfomaníaca Julia Harris (Jennifer Aniston - mais linda e sensual do que nunca) um problema já que ele é noivo e fiel, mas que acaba sendo chantageado por ela caso continue resistindo as suas investidas.
Sinceramente dos três chefes essa com certeza seria a única que eu gostaria de ter...
Depois do trabalho os três amigos começam a desabafar no bar sobre seus chefes quando surge a idéia de matá-los. Sem experiência no assunto começam a procurar alguém para fazer o serviço.
Depois de uma tentativa frustrada eles vão parar num bar barra-pesada e encontram Jamie Fox que acaba virando o consultor de homicídio do grupo e dá a sugestão de que para não levantar suspeitas decidem que um deve matar o chefe do outro.
Com o plano feito o grupo parte para execução , mas não contavam com uma coisa: não existe plano perfeito, principalmente com um grupo como esse, rendendo os melhores momentos dos filmes, apesar de algumas piadas desnecessárias, a maioria funcionam causando boas gargalhadas, principalmente por Charlie Day que rouba a cena e claro por Jason Sudeikis que em breve estará figurando entre os principais nome da comédia americana.
Os dois já trabalharam juntos em "Amor a distância (2010).
O Diretor Seth Gordon (do já citado "Surpresas do Amor" e que já dirigiu alguns capítulos da série "The Office") acerta a mão ao dosar de maneira correta a apresentação dos personagens e seus chefes , sabendo conduzir muito bem as boas reviravoltas do roteiros que fogem dos clichês do gênero.
Em tempos em que os estúdios investem cada vez mais em comédias escrachadas e politicamente incorretas, "Quero matar meu chefe" ficam acima da média...
NOTA: 7,0
Título original: (Horrible Bosses)
Lançamento: 2011 (Estados Unidos)
Direção: Seth Gordon
Atores: Jennifer Aniston, Jason Bateman, Jason Sudeikis, Colin Farrell.
Bryan Cranston fala sobre a nova temporada de Breaking Bad e seus novos Projetos
Breaking Bad é uma série americana criada e produzida por Vince Gilligan.A história de Breaking Bad se passa em Albuquerque, Novo México e gira em torno de Walter White (Bryan Cranston), um professor de química do ensino secundário/médio pouco apreciado com um filho adolescente que sofre de paralisia cerebral (RJ Mitte) e uma esposa grávida, Skyler (Anna Gunn). Quando o já tenso White é diagnosticado com cancro de pulmão, ele sofre um colapso e abraça uma vida de crimes, produzindo e vendendo metanfetaminas com o seu ex-aluno Jesse Pinkman (Aaron Paul) com o objetivo de assegurar o futuro financeiro de sua família em caso da sua morte.
No dia 1º de junho, nossos parceiros do siteCollider, tiveram a chance de conversar por telefone comBryan Cranston, o premiado protagonista deBreaking Bad. Com o início da quarta temporada nos Estados Unidos, publicamos agora a entrevista, em que o ator fala não só da série, como também de seu trabalho emO Vingador do Futuro,O Poder e a Lei, Drive,
Você está em Toronto (ondeO Vingador do Futuro está sendo filmado)?
Não, estou em Albuquerque. Ainda temos mais dez dias de gravação da quarta temporada.
Interessante. Pensei que já estaria em Toronto.
Estive lá no final de semana para alguns testes de câmera, figurino, maquiagem, esse tipo de coisa. Só pra familiarizar, encontrar com as outras pessoas, conversar um pouco sobre os personagens. Aí voltei pra cá. Vai ser bem divertido filmarO Vingador do Futuroem Toronto. Len Wiseman é um cara ótimo e eu conheci Colin Farrell. Ele é um cara super charmoso. Assisti a uma cena em que ele estava gravando aquele dia e a câmera realmente o ama.
Ama mesmo, mas a câmera também gosta bastante de você. Não acho que esteja tão mal assim.
[risos] Não, a vida é boa.
Tem muita coisa acontecendo na sua vida ultimamente... Você sente como se tivesse ganhado em algum tipo de loteria?
Acho que se você acredita em vidas passadas, eu devo ter sido um cara extremamente necessitado. Devo ter sido maltratado, surrado e forçado a fazer trabalho escravo, porque essa vida tem sido fenomenal. Eu acho que - e digo isso com sinceridade - fui criado com humildade. Éramos uma família de renda média-baixa em uma casa que teve alguns tempos difíceis. É por isso que fico surpreso com todas as oportunidades que aparecem em minha vida agora, com segurança financeira e prêmios artísticos. Eu não espero que essas coisas aconteçam comigo. Sou muito grato a tudo, mas não tenho esse senso de merecimento. Não acho que a vida me deve nada. A única maneira de abordar tudo isso é trabalhar duro e gostar do que faz. Se fizer isso e tiver fé, talvez tenha sorte, digo isso com sinceridade. Eu realmente acredito que nenhuma carreira profissional artística seja possível sem uma boa dose de sorte.
Concordo plenamente. Com a terceira temporada deBreaking Badjá em Blu-Ray e DVD nos Estados Unidos e a quarta temporada começando nos EUA, você pode falar um pouco sobre o que pensa quando olha para as três temporadas que já passaram? Como você acha que será o futuro olhando para tudo o que já rolou?
A primeira temporada foi toda sobre decisões. Foi lá que apresentamos um cara, sua vida, a condição na qual estava, suas decisões limitadas. Já na segunda temporada, mostramos que o plano dele não era tão simples como havíamos imaginado. Existe um efeito cascata e ramificações da decisão que ele tomou. Na terceira temporada, não tinha mais quem enganar. Já sabíamos que ele tinha um lado criminoso, então ele tinha que conseguir moral se não quisesse perder a vida. Para um cara inteligente, ele é ingênuo em vários outros níveis, então ele tinha que aprender como ser um criminoso. Agora na quarta temporada é que realmente vamos ampliar. Tínhamos que ampliar e é justificável. Tudo começou na primeira temporada, um cara que tinha um dilema. Apresentamos sua condição e tudo foi catapultado. A história tinha que se expandir para que os personagens novos pudessem ser introduzidos, as relações ficam mais complicadas. Temos que crescer. Como prometemos, a vida desse cara fica cada vez mais complicada. Então, aquele plano que ele pensou ser simples lá no começo provou-se não é tão simples assim. Tudo fica mais profundo e sombrio. Agora ele precisa encarar o fato de que ele é uma nova pessoa, aceitar essa nova personalidade para que assim possa sobreviver.
Com tanto tempo entre a terceira e a quarta temporada, como foi voltar ao personagem? É uma coisa imediata, como apertar um botão e você já é Walter novamente?
É mesmo como um botão. É só eu ler o primeiro roteiro que já funciono como Walter - tudo parece muito familiar, mesmo que já tenha passado um ano entre o fim da terceira temporada e o início da produção da quarta. Aí então quando visto as típicas roupas de Walter, ponho os óculos, raspo a cabeça, deixo o cavanhaque, fica bem mais fácil. Eu ia dizer que fica confortável, mas a vida de Walter é qualquer coisa, menos confortável.
Vince Giligan teve bastante tempo para criar o arco dessa temporada pelo fato da produção ter sido adiada até o começo do ano. Quanto você já sabia da história? Você prefere esperar e ler um roteiro por vez?
A segunda opção. Os roteiros estão disponíveis para lermos de antemão, mas eu descobri que eles acabam me confundindo. Pelo fato da história ter tantas reviravoltas e surpresas, não me ajuda saber coisas muito à frente daquilo que estamos gravando. Eu teria em minha mente que já conheci uma pessoa, mas na verdade, só a conheceria no próximo episódio, no episódio atual eu apenas ouvi falar dele, então seu nome ainda não é familiar. É esse tipo de coisa que confunde. Walter não sabe o que vai acontecer na próxima hora, que dirá no próximo dia, semana ou ano. Pensando nisso, me ajuda mais ser supreendido e saber apenas aquilo que o personagem sabe, semana a semana.
Ouvi boatos que alguns mini-episódios seriam lançados antes da quarta temporada ir ao ar. Isso ainda está nos planos? Você chegou a gravar alguma coisa?
Não, eu que falei demais ano passado. Eu dei a ideia à Vince [Giligan] e à Sony e todo mundo dizia que tinha gostado. Então quando as pessoas me perguntavam, eu dizia que ia acontecer, porque achava que gostar de uma ideia significava que ela iria tomar forma. Como se o fato de gostar de uma Maserati significasse que eu pudesse ter uma. Aprendi minha lição, porque tivemos que desmentir vários boatos... E seria difícil, especialmente para os roteiristas porque eles já têm que se preocupar com a trama da própria série, não podiam desviar suas atenções para os mini-episódios.
O Poder e a Leifoi um filme no qual você esteve envolvido recentemente e fez um ótimo trabalho, apesar de ter um papel pequeno. Você já sabia que seria um filme tão bom assim quando se envolveu ou apenas cruzou os dedos e torceu pelo melhor?
Tudo começa com um roteiro; eu li este e gostei. Quando algo é bem escrito, há uma chance de ser bom - não significa que vai ser bom, mas tem chances. Se não for bem escrito, não será bom. Pode até ser popular, mas não será bom. Pensando nisso, me pediram para ler o roteiro, eu o fiz e realmente gostei, o que me levou a ter uma conversa com o diretor. Falamos sobre qual dos papéis seria o mais apropriado para mim e o que funcionaria. É mais ou menos como juntar os ingredientes para fazer um bolo - você quer que ele cresça, fique bonito e dê certo.
Eu realmente queria fazer parte daquilo, então pedi que me deixassem escolher um papel. Bill [William H.] Macy já estava no elenco e Matthew [McConaughey] também, então a única coisa que tinha sobrado e que era apropriada para mim era um dos detetives. Escolhi o papel que tinha intenções específicas, um contraponto às visões do protagonista, o que eu achei que seria legal para interpretar. Mas como sempre, você está suscetível a ser cortado. Meu papel emO Poder e a Leifoi consideravelmente cortado, e eu entendo. Existe uma minutagem apropriada para contar a história de um filme e já existem algumas partes pré-determinadas para cortá-lo. Isso é o resultado da habilidade da nossa sociedade de se manter atento a qualquer coisa. Você consegue imaginar se, após ter usado uma internet banda larga, tivesse que usar uma em dial-up? Mas na época que o dial-up foi introduzido, tudo era incrivelmente rápido. Nosso senso de paciência continua a cair cada vez mais. Queremos tudo pra agora. A mesma coisa acontece com o cinema - agora temos que atingir uma audiência mais moderna, diferente daquela de antigamente. Quando eu era criança, os cinemas eram todos em sessão dupla. Sempre íamos ver dois filmes. Você consegue imaginar fazer isso agora? Naquela época, os filmes eram bem mais longos - duas horas ou mais de duração. Estamos falando de quatro horas de cinema.
Para mim, isso não é um problema. Mas você está certo, a audiência só quer uma hora e meia de entretenimento e é isso.
Exatamente.
Mas pelo lado positivo, tenho certeza que o filme vai ter uma versão estendida em Blu-Ray ou DVD. Para fãs do filme, tenho certeza que vai existir uma versão com todo o material.
Eu espero que eles ponham as cenas deletadas. Mas o filme foi bom e eu gostei. Pessoalmente, acho que esse foi um dos melhores filmes que o Matthew já fez. Brad Furman, nosso diretor, foi ótimo de trabalhar. Ele foi bem paciente, compreensivo e sempre procurava por novas ideias e opiniões. Foi ótimo, uma boa experiência.
Você também está participando de vários outros projetos. Um dos filmes que gerou bastantebuzzem Cannes foiDrive.
Eu ainda não vi o filme completo. Me diverti muito nas filmagens, Nicolas Refn [diretor] é um cara super aberto e colaborativo. Eu fui na casa dele várias vezes e foi lá que conheci Ryan [Goslin], Albert Brooks e nosso roteirista [Hossein Amini]. Nós discutimos, demos ideias, ensaiávamos e muito do que fizemos lá acabou entrando no filme. Então foi tudo bem colaborativo. Fiquei bem feliz queDrivefoi bem recebido. Novamente, me sinto tão sortudo. Foi incrível conseguir esse papel e estar disponível para interpretá-lo. Tive a oportunidade de criar o personagem, ditar como ele seria fisicamente. Ele tinha uma das pernas machucadas e tinha que usar um tipo de corretor para isso. Shannon, meu personagem, era meio que irritável, então foi incrível interpretá-lo e Ryan é ótimo colega de trabalho.
Depois que você terminar de gravarBreaking Bad, sei que vai fazerVingador do Futuromas você também está envolvido emRock of Ages. Então como está sua agenda nos próximos seis meses?
Até agora, essas são as duas únicas coisas definitivas. Eu vou fazer só uma ponta emRock of Ages. Tive uma ótima conversa com Adam Shankman [diretor] e ele me apresentou uma possibilidade tão bonita que eu não consegui dizer não. Interpretar o marido de Catherine Zeta-Jones? Fiquei bem lisonjeado. É tipo o filme que eu fiz com Tom Hanks e Julia Roberts chamadoLarry Crowne, que eu tive a oportunidade de interpretar o marido de Julia. Eu fiquei bem nervoso porque quando Tom me ligou, eu estava no meio das gravações da terceira temporada deBreaking Bad. Eu disse pra ele que do jeito que eu estava, mais parecia o pai dela do que marido. Aí ele me disse que não tinha problema, até lá meu cabelo ia crescer e ia ficar tudo bem. Eu me diverti muito naquele filme, mas eu estava bem nervoso. Então eu fiquei em ótima forma, fiz um daqueles bronzeamentos de spray, branqueei meus dentes, deixei meu cabelo crescer e cortei. Eu só queria parecer o mais novo possível, para que as pessoas não achassem aquilo tão fora do normal assim. Espero que tenha dado certo!
Como o seu Cohaagen se compara ao Cohaagen original do primeiroVingador do Futuro?
Eu escolhi um caminho diferente, como você vai ver. No meu caso, Hauser e Cohaagen são como mestre e pupilo, e antes da memória dele ser apagada, ele era muito querido meu. Para mim, encontrá-lo e ter que capturá-lo foi como deter um adolescente rebelde dentro de mim. Eu não tenho a menor intenção de causar nenhum tipo de dano, mas ele precisa ser punido. Então eu tenho que encontrá-lo e endireitá-lo. Então tudo é meio que envolto na premissa de que eu o amo e quero protegê-lo a todo custo, mas ele está me testando. Ele está sendo teimoso como um adolescente seria. Foi dessa maneira que eu escolhi seguir ao invés do sentimento de querer vê-lo morto. Eu o quero vivo e quando chega a um ponto no qual isso não é mais possível, eu fico extremamente triste.
Estou bem animado para o remake, tem um elenco incrível envolvido.
Vai ser ótimo. Eu realmente gostei do roteiro e acho que você vai adorar.
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